
Luís Montenegro, líder do PSD e candidato a primeiro-ministro esteve esta quinta-feira no programa de Júlia Pinheiro, onde abordou o tema do seu internamento de urgência em função de um problema cardíaco, uma arritmia que já o persegue há algum tempo.
"Já tinha os sintomas do dia anterior, à noite. Mas com não tinha comigo a medicação de urgência, resolvi esperar para o dia seguinte. Fiz depois um teste e acabei de ter ir para o hospital, onde fiz um eletrocardiograma. Mas já sabia o que tinha, uma fibrilação auricular [batimentos irregulares e rápidos]", explicou.
"Não escondo que fui atendido com rapidez, mas antes já tinha telefonado a reportar a minha situação", acrescentou Montenegro, que admitiu ter visto na primeira pessoa "picos de congestionamento" no atendimento nas urgências. "Hoje há 12 horas de espera no atendimento no Hospital de Santa Maria", atirou Júlia, ao que o político respondeu: "O problema não está resolvido. Falha muita coisa. Queremos ter mais meios e vamos construir mais hospitais."
Sobre a polémica em torno do caso Spinumviva, Luís Montenegro admitiu que ficou "muito perturbado" com todos os ataques que lhe foram feitos, mas garante que está de "consciência tranquila" de que não acumulou cargos: "Estou cada vez mais convencido que tenho muito para dar e competência para o fazer. Não quero um país de invejosos e maldizentes. Portugal é um país com mais força do que isso."