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Drama

Diagnóstico errado! Atriz Anna Eremin pensava que tinha cancro da tiróide

A atriz esteve esta manhã à conversa com Cristina Ferreira e falou de um drama recente que a fez sofrer. Sofrer muito!
25 de junho de 2020 às 14:59
Anna Eremin
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A atriz esteve esta manhã, 25 de junho, na "casa" de Cristina Ferreira, na SIC, e revelou um dos maiores dramas que já viveu: ter passado por uma depressão.

Anna Eremin já tinha confessado tudo na sua conta de Instagram a propósito da morte trágica de Pedro Lima no passado sábado, 20 de junho, na praia do Abano, em Cascais.

Diz que quem fez o diagnostico foi o médico de família, numa altura em que julgava que o seu problema de saúde era um cancro de tiróide. Não acreditou naquilo que o médico lhe disse.

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Confesso que nunca pensei fazer isto. Faz-me muita confusão espetar a minha intimidade numa rede social. Contudo, a vida acontece, a morte acontece, e, se estas linhas tiverem o poder de mudar um destino então, foda-se! Bora! Corria a Primavera de 2018, solarenga, feliz e Oh! The irony!, era o melhor ano da minha vida. A casa mais bonita de Lisboa, dividida com alguém que tem a bondade nos olhos e o Mundo no coração, era eu protagonista de um espectáculo no teatro dos meus sonhos, uma novela com a personagem (provavelmente) mais marcante que tive até hoje. Tudo motivos para acordar banhada em gratidão e sorrisos. Quando o médico de família (sim! Eles também têm esse poder e essa sensibilidade!) me diagnosticou a palavra DEPRESSÃO, ri-me na cara dele, Burro, pensei. Cancro, tá-se bem, agora isto? Pensei. Não sou fraca! Pensei. Que merda que sou! Pensei. Ingrata, pensei. Tenho tudo, pensei. E rasguei a receita que dizia "Zoloft" com o ar mais arrogante do mundo. Ignorei, arrogante, as palavras dele ("vou marcar-lhe uma sessão de terapia. Pode ser tarde demais"). Arrogante, fui lá e cuspi na cara da terapeuta. Porque não sou fragil, pensei. Porque eu é que me conheço, pensei. Porque é ridículo, disse. Abri uma garrafa de vinho, bebi-a e fui dormir. Estou só um pouco cansada, pensei. E fui trabalhar, porque tenho a sorte dos poucos de fazer o que amo. Porque só se queixam os ingratos, os fracos, os burros. Não dormi. Como dormir, se a adrenalina te corre nas veias? Como não vomitar, se trabalhas horas a mais? É tudo normal, pensei. E continuava a rir. A ansiedade é normal. Todos têm. O cansaço é normal. Não faço mais que a minha obrigação e o meu amor. Depois a voz falhou numa cena e noutra. É o calor, pensei. Depois a arrogância. Ninguém me compreende, pensei, como não compreendemos ninguém. Veio a maldade, as respostas tortas. Não era normal, diziam. Deves estar parva, diziam. Depois as gargalhadas forçadas, a boa disposição desmesurada, a palhaçada, o excesso de emoção. Como não? Estou cansada, dizia. Ninguém tem culpa, dizia. E nas noites sem dormir o calor tinha culpa. E nas viagens de carro, a música não tinha volume suficiente. (Continua nos comentários ??)

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"Quando o médico de família (sim! Eles também têm esse poder e essa sensibilidade!) me diagnosticou a palavra DEPRESSÃO, ri-me na cara dele, Burro, pensei. Cancro, tá-se bem, agora isto?", recordou Anna Eremin.

Regressou meses mais tarde e deixou-se tratar. Diz que tudo aconteceu na primavera de 2018. "Eu tive a sorte de me encontrarem num carro no meio do Alentejo. Tive a sorte de ter pessoas num círculo próximo que sabiam que este bicho mata. Quão assustador é. Mas que tem solução"

Admite que continua alerta e a cuidar de si. Para além da medicação diária faz de tudo para recuperar: "Vou ao psicólogo, vou ao reiki e tenho pessoas muito bonitas na minha vida. Eu tenho sorte, sim. Mas eu não soube aceitar ajuda. Não soube. Não tive outro remédio e estou viva só por causa disso".

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