
Foi no dia 17 de julho de 2020 que Portugal ficou a saber que Cristina Ferreira ia deixar a SIC para voltar àquela que considera a sua casa: a TVI. A apresentadora regressou à estação de Queluz de Baixo como acionista e diretora de entretenimento e ficção.
Mas deixou assuntos por resolver na concorrência. A SIC moveu um processo contra o antigo rosto do canal por quebra do contrato. Assim que abandonou o canal, Cristina foi avisada que este queria ser indemnizadoe foi em setembro e 2020 deu entrada, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, um processo de indemnização no valor de mais de 20 milhões de euros.
A SIC alega que a apresentadora não cumpriu o contrato que tinha com a estação, sustentando-se na quebra de receitas em concursos com chamadas de valor acrescentado, publicidade, patrocínios e ações comerciais.
Cristina Ferreira sempre deixou claro que irá pagar, mas que o valor pedido não é aceitável. "Sobre esta matéria gostaria apenas de esclarecer que a referida quantia [os 20 milhões de euros pedidos pela SIC] não tem qualquer fundamento ou base contratual, pelo que refuto em absoluto a pretensão daquela entidade, estando disposta a assegurar e defender os meus interesses até às últimas instâncias. A acionista da TVI reforça que "os 20 milhões é um número que não tem qualquer fundamento".
Cristina Ferreira deixa claro. "Há lugar a uma indemnização que estava estipulada no meu contrato e da qual sei que vou pagar. E dessa não há aqui qualquer alternativa. Estava lá, está escrito, eu pago." Nestas declarações, a apresentadora refere-se aos 2,3 milhões de euros correspondentes aos 29 meses de trabalho que não chegou a cumprir. A diretora de entretenimento prepara-se agora para enfrentar esta guerra em tribunal, processo este que deverá iniciar no final deste ano.
A diretora de entretenimento prepara-se agora para enfrentar esta guerra em tribunal, processo este que deverá iniciar no final deste ano.