
Carlos Areia já passou, aos 75 anos, por momentos muito complicados. O ator já assumiu publicamente que tem uma reforça muito baixa e que tem de continuar a trabalhar, mas conta com a ajuda da namorada, Rosa Bela, para ultrapassar os momentos mais complicados.
Mais difícil é esquecer a infância dramática que teve depois de perder muito cedo a mãe, que morreu de meningite. Garante não ter qualquer lembrança da progenitora, conforma confessou esta tarde na SIC perante Júlia Pinheiro.
"Com a morte da minha mãe... o meu pais era completamente apaixonado pela minha mãe, desapareceu, meteu-se com os copos, o vinho, perdia empregos. Andou desorientado durante muitos anos", contou Carlos Areia, assegurando que foram momentos duros.
"Acho que falhei porque não tinha formação, não me educaram. Fui violentado e depois não tinha formação para dizer que gostava dela, que podia ter feito muito mais por ela, não fui um bom neto, não retribuí. Ela deu-me a vida", diz, referindo-se à avó, que cuidou dele."Não era triste", garante, assegurando que recebeu o primeiro presente na vida aos 7 anos, dado por um tia. "Era alegre naquela tristeza. Adorava aquilo e não me apercebia como estava a ser maltratado pela vida".Carlos Areia faltou também de Rosa Bela: "Ela gosta muito de mim e eu gosto muito dela, e cada vez a admiro mais. Pela idade que tem, pela força que me tem dado, pelo abre olhos que tem sido na minha vida", disse na SIC.