
Depois de 20 dias internado no Hospital do Barreiro – após lhe ter sido diagnosticado um surto piscótico –, André Filipe, de 25 anos, teve finalmente alta hospitalar.
Apesar de ter sido aconselhado pelos médicos a manter-se em silêncio e longe das luzes da ribalta, o antigo concorrente do 'Big Brother: A Revolução' quis deixar em pratos limpos o porquê de algumas das suas atitudes dentro da casa mais vigiada do País.
O que muitos consideraram uma "loucura" e um "desrespeitar das regras", como ter pintado os muros da moradia, ter colocado um extintor na piscina e ter mexido nos focos de luz dentro de água; para André Filipe não passaram de "missões" dentro do jogo.
"O que escrevi na parede foi uma homenagem ao Bruno, que tinha saído da casa. Palavras de positividade, tudo o que fiz tinha um significado. O extintor na água foi uma indireta aos meus colegas, para apagarmos o fogo que havia em casa e não haver discriminação.Por exemplo, a Diana não tinha muita voz e ela tentou falar, mas não lhe deram voz. Nós estávamos no 'Big Brother', era para sermos irmãos uns dos outros. Achava que não era suposto aquilo ser o 'Big Brother' dos mexericos e dos namoros. Pensava que era mesmo uma revolução", explica.
André Filipe tem plena noção do que aconteceu para que tivesse um surto psicótico. "Estive dez dias sem dormir e isso é muito difícil de gerir. Cheguei à exaustão! No dia em que tentei dormir no sofá, decidiram fazer um strip na sala. Não me deixavam dormir porque eu era diferente, não me aceitavam", aponta aos colegas.