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Polémica

Ex-marido de 'Pipoca Mais Doce' revela infância alucinante com pai mitómano: "Íamos para hotéis de cinco estrelas e depois fugíamos."

Ricardo Martins Pereira – 'O Arrumadinho' –, pai dos filhos de Ana Garcia Martins, falou sobre o que passou na infância pela mão do progenitor.
21 de fevereiro de 2022 às 18:41
Ricardo Martins Pereira
Ricardo Martins Pereira
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
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Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
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Ricardo Martins Pereira foi o convidado de Manuel Luís Goucha no seu talk show vespertino na TVI. Durante a conversa, o ex-jornalista e empresário, conhecido também por ter sido casado com Ana Garcia Martins, ‘A Pipoca Mais Doce’, referiu-se à história de como cresceu junto de um pai que adjetivou como mitómano e que isso o poderia ter conduzido à delinquência, não fosse o apoio dos avós.

"O meu pai era jornalista em meados dos anos 1980, numa altura de uma jovem democracia, após o PREC e quando existia muito terrorismo das FP-25. Ele dizia-se perseguido e ameaçado de morte. Lembro-me de o telefone tocar e ele dizer-me que foi um FP-25 a dizer que sabia onde ele morava e o ia matar. Eu acho que ele repetia tantas vezes as histórias e criava narrativas tão fascinantes que queria viver essa realidade", começou por afirmar.

"Íamos para hotéis de cinco estrelas e depois fugíamos. Mais uma vez não sabia o que se estava a passar: íamos para hotéis no Algarve, coisas de luxo, depois no fim era uma coisa meio esquiva, meio dúbia. Depois havia episódios de encontrarmos pessoas dos hotéis e termos de fugir. E aí, inventava que ele tinha escrito uma coisa má nos jornais sobre o hotel", continuou o ‘Arrumadinho’, como é conhecido.

"A primeira perceção que tenho de que qualquer coisa não batia certo foi aos 10 anos. Estava a passar férias com a minha mãe na altura e recebi a notícia que o meu pai tinha saído preso. Primeiro pensei que era as coisas que ele dizia, até ler no jornal que falava de burlas, esquemas, vigarices, e eu começar a questionar um bocadinho. Não é fácil, porque a minha mãe e a minha avó começaram-me a elucidar um bocado sobre esse tema e começaram-me a fazer questionar as coisas que vivia, como o meu pai obrigar-me a revirar a casa toda para fingir que tinha sido alvo de buscas. Eram coisas assustadoras que depois se enquadravam na narrativa que ele criava onde ele era um herói", acrescentou o publisher da 'Magg.'

Contudo, o corte de relações deu-se quando um dos estratagemas do pai de Ricardo Martins Pereira o acabaria por afetar: "Para mim isso foi a gota de água, tentei manter sempre uma relação cordial e de amizade com ele até aos meus 30 anos, em 2006, no ano em que ia ser pai. Nesse ano, descubro que ele faz uma burla com o meu nome que faz com que ele fique com uma dívida de 90 mil euros. Eu dei-lhe um ultimato: ‘tens até este dia para pagar esta dívida e caso não o faças nunca mais te vou falar na vida’. E ele não pagou. Entreguei todas as minhas poupanças e contraí um empréstimo a 20 anos que ainda hoje estou a pagar. Todos os meus irmãos em solidariedade comigo cortaram relações com o meu pai."

Finalmente, agora alega ter decidido por questões humanas ajudar o seu pai, devido à condição que tem desenvolvido: "O meu pai está com uma demência e o ano passado em conversa com a minha tia ela pediu-me ajuda. Foi difícil digerir isso, mas para mim é uma questão humana, que se sobrepõe a tudo o resto. Foi mais o ser humano que o filho, perdi irremediavelmente essa ligação emocional com ele. Neste momento estou com um processo no Ministério Público para ser o tutor dele", revelou o empresário.

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