O 'Gato Fedorento' José Diogo Quintela e o primo Nuno Carvalho tiveram a ideia de abrir uma rede de padarias, de estilo tradicional e familiar, em 2009. Abriram a primeira Padaria Portuguesa em 2011. O negócio expandiu e são atualmente cerca de 80 lojas, duas fábricas, milhares de colaboradores e 44 milhões de euros em faturação.
O negócio arrancou com recurso a dinheiro de família. "Somos aquela família tipicamente italiana. Que fala muito, que ri muito, que chora muito", contou Nuno Carvalho, em entrevista ao 'Correio da Manhã', há uns anos. E explicou como começou aquele que hoje é um autêntico império. "Atirámo-nos às cegas", recordou na mesma entrevista Nuno Carvalho, que contou com todo o apoio do 'Gato' José Diogo Quintela. "O meu primo deu-me cartão verde para tudo". As tias Ana e Graça e o primo Rodrigo foram os restantes investidores.
Agora, e depois de consolidados o investimento e o negócio, o humorista dos 'Gato Fedorento' José Diogo Quintela e respetivos sócios familiares acabam de chegar a acordo com o grupo de restauração espanhol Rodilla para a venda de 100% da cadeia A Padaria Portuguesa. O valor do negócio não foi, no entanto, divulgado, mas serão seguramente muitos milhões. A operação está agora sujeita à aprovação da Autoridade da Concorrência.
"O Grupo Rodilla irá implementar um plano de crescimento para a cadeia portuguesa, com o objetivo de reforçar o seu caráter português e impulsionar a sua expansão internacional", refere um comunicado referente à aquisição.
Para o grupo espanhol, com cerca de 300 estabelecimentos e que integra as marcas Rodilla, Hamburguesa Nostra, Vaca Nostra, Café de Indias e Jamaica, esta é a primeira operação em Portugal e a segunda a nível internacional, após a sua entrada em Miami em 2019.
Além dos negócios fora do humor, Quintela continua a trabalhar com Ricardo Araújo Pereira e Miguel Góis, também dos 'Gato Fedorento' –Tiago Dores afastou-se –, no programa 'Isto É Gozar Com Quem Trabalha', da SIC. Os três têm também um podcast semanal.
