
Gonçalo Quinaz foi o convidado de ontem, 7 de junho, de Manuel Luís Goucha. O segundo classificado do 'Desafio Final' falou da sua participação no reality show da TVI, mas também de algumas polémicas do seu passado. Recuou no tempo e contou nesta conversa: "Saí de casa cedo, concretizei um sonho que tinha de criança que era ser profissional de futebol, e acabei por ver aquilo que muita gente não tinha acesso. Tinha uma vida facilitada e acabei por me deslumbrar em muitos momentos da minha vida e não ser equilibrado o suficiente", admitiu.
"Nunca consumi qualquer tipo de droga na minha vida, não sei o que é que isso faz, não sei o que isso é. Não bebo álcool. O único vício que tive, se é que pode ser considerado um vício, a dada altura posso ter entrado e aderido ao sexo feminino em muitos momentos, quando não tinha necessidade nenhuma", assumiu em direto.
Já aquando a sua ida ao programa da manhã da estação de Queluz de Baixo, 'Dois às 10', Gonçalo Quinaz foi confrontado com uma pergunta de Cláudio Ramos: "O teu grande problema foramas as mulheres?". O antigo futebolista não fugiu ao assunto: "Eu acredito que, a dada altura, muito novo acabei por me deslumbrar no mundo em que estava inserido. Esse mundo não é culpado de nada, o único culpado fui sempre eu porque nunca ninguém me obrigou. Eu tive uma vida de sonho, fui pai com 19 anos porque eu quis e porque achei que tinha encontrado a mulher da minha vida. Fomos pais porque quisemos, não foi nenhum acidente, foi planeado, eu já tinha uma boa vida".
Continuou: "Muitas das vezes até sinto quase vergonha, acaba por ser um ciclo vicioso que tu não consegues controlar […] Muito daquilo que acontecia eram momentos", explicou-se Quinaz. Mas o apresentador não se deu por satisfeito e insistiu: "Era o sexo? Foi o vício do sexo?".
O concorrente de 'Desafio Final' e tantos outros reality shows da TVI admitiu enfim: "A adrenalina, a conquista, estamos a viver aqui e estamos ali. Porque muita das vezes aquilo acabou por já não ser eu que procurava, eu já recebia […] Trouxe-me sempre coisas más, porque eu não tinha necessidade e porque era muito mais do que isso e eu não conseguia controlar. Isso prejudicou-me a nível profissional na minha carreira de profissional de futebol".