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Entrevista

Incrível! A vida de inferno do padre da novela da TVI: depressão, divórcio, álcool, dormir na rua e porrada com César Mourão

Carlos M. Cunha, a brilhar em 'Festa É Festa', assume passado terrível e deslumbramento na carreira. "Foi muito duro. Essas vivências foram uma aprendizagem brutal."
Por João Bénard Garcia | 14 de agosto de 2021 às 11:53
Carlos M. Cunha
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Carlos M. Cunha

Numa grande entrevista à ‘TV Guia’, Carlos M. Cunha, de 59 anos de idade, o homem que dá corpo e alma ao padre Isidro, na novela 'Festa É Festa', da TVI, abre finalmente o livro sobre o seu passado: teve uma depressão, divorciou-se bem cedo, dormiu na rua, vendeu artesanato nas feiras, bebeu sem parar, brigou com César Mourão e outro colega e... prepara-se para casar, de novo.   

"A seguir ao 25 de abril, queria ser antropólogo, para conhecer outros povos e outras culturas. E vem o período em que tenho de ir para a tropa. Não fico livre e decido ir como voluntário para a Força Aérea. Entretanto, engravido a mãe da minha filha. Senti o peso da responsabilidade e foi isso que me agarrou à tropa, até aos 30 anos", começa por contar Calos M. Cunha. 

Tirando a camaradagem na tropa, o ator foi infeliz na Força Aérea. "Quando percebes que vives num País, em 1980 e tal, que está na bancarrota... e vês uma instituição militar a mamar dinheiro à bruta... Ainda por cima, eu estava nos abastecimentos e só me questionava como é possível gastarem-se tantos milhões numa merda que não serve para nada."

Já como vendedor de uma multinacional, Carlos M. Cunha sente-se "asfixiado" e "deprimido". "Deixei tudo e fui à procura daquele miúdo de 16 ou 17 anos que ficou lá atrás", conta. O casamento acabou por ruir. Aos 34 anos, de novo solteiro, começa a colaborar no Chapitô. "Sim, é lá que conheço o César Mourão e o Ricardo Peres, um animal em palco, supergiro a trabalhar." Os improvisos na famosa escola de artes circenses é um tubo de ensaio maravilhoso para os Commedia a la Carte. São convidados para representar no Café da Ponte, em Alcântara, e o produtor Manolo Bello fica encantado com o talento deles. "Disse-nos que pagava X para começarmos a trabalhar na semana seguinte. F*****, nunca tinha visto tanto dinheiro! Assinámos logo."

Nesses tempos loucos no Café da Ponte, os três – Carlos, César e Ricardo – brigavam a valer, como confessa o ator de 'Festa É Festa'. "O César que te conte: discutíamos bué, havia porrada. Mais ele e o Ricardo. Eu nunca briguei fisicamente com o César. Mas era ao ponto de se ouvir no café. Brigávamos porque o César era o certinho e nós éramos os loucos. Cheguei a ir com os copos para cima do palco. Isso, para o César, era uma doença. Ele ainda hoje é rigoroso, superprofissional. Ele certinho e nós os dois no deslumbramento. Copos à borla, havia dinheiro com fartura. Ganhávamos na televisão. O dinheiro dos bares nem chegava a casa. Ficava na discoteca W, ficava aqui, ficava ali. Ficava onde calhava."

O passado de dormir na rua, de andar perdido, também foi recordado na entrevista à 'TV Guia'. "Dormi em montes de sítios. Se queria tomar banho, ia aos bombeiros. Eu era 'freak', mas era limpinho. Não suportava estar a vender e ser feio, porco e mau. Sou artesão, não tenho de ser porco", realça a estrela da novela da TVI, recentemente noivo de Marisa Lopes Carvalho, de 33 anos: "Sempre fui muito apaixonado. E aquela que é, é para a vida. Enquanto estou numa relação, dou tudo. Só assim faz sentido."

Sem equacionar ser novamente pai, Carlos M. Cunha deseja agora oferecer à mulher um casamento inesquecível. "A Marisa merece um sítio de sonho. Ela quer uma festa bonita, que ser princesa, e eu quero proporcionar-lhe isso."

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