
José Alberto Carvalho está a viver intensamente a tragédia dos fogos do dia 15 de outubro. Os pais do pivô da TVI passaram um grande susto: "Ficámos em alerta, ninguém dormiu. Sempre a espreitar, a ver quando o fogo passava para cá. E ainda chegou a passar mas atacaram logo com os tanques de água", recorda a mãe do jornalista. "Ficámos sem nada. Não havia telemóveis, electricidade, nada. Não tínhamos maneira de comunicar e foi isso que o afligiu. Mas, à noite, conseguimos falar com o Zé Alberto e ele sossegou um bocadinho", recorda Georgina Carvalho. O jornalista tinha ido de férias e regressou precisamente nessa trágica noite. Durante várias horas não conseguiu falar com os pais. Longas horas que pareceram intermináveis.
"Ficámos sem nada. Não havia telemóveis, electricidade, nada. Não tínhamos maneira de comunicar e foi isso que o afligiu. Mas, à noite, conseguimos falar com o Zé Alberto e ele sossegou um bocadinho", recorda Georgina Carvalho.
O jornalista tinha ido de férias e regressou precisamente nessa trágica noite. Durante várias horas não conseguiu falar com os pais. Longas horas que pareceram intermináveis.
Agora, voltou ao sítio onde tudo aconteceu e mostra-se, mais uma vez, emocionado:" Percorri cerca de 400 Km ao longo da semana em vários dos concelhos mais destruídos pelos incêndios de 15 e 16 de Outubro. Ouvi dezenas de pessoas. Vi muitas com as mãos, braços e rosto com ligaduras, devido às queimaduras. Espero ter percebido a sua angústia, mesmo que ela seja temperada pela determinação e pela generosidade", explica na sua página de Facebook.
"O que mais me perturbou foi a devastação da natureza; a brutalidade de extensão de território petrificado; os milhões de árvores, campos de cultivo e casas dizimados. Afinal.. o que faz de um determinado local "a nossa terra" é exatamente isso: a terra. O que dela brota; como ela se manifesta perante os nossos sentidos. Elaborei um humilde e pessoal "breviário da agonia" que será emitido no Jornal das 8 da TVI esta noite. Espero corresponder, minimamente, a todos os olhares com que me cruzei na última semana. Bem hajam", acrescenta. Já antes José Alberto tinha escrito um longo texto, queixando-se dos políticos, conforme FLASH! deu conta: "Desta vez entendo que a ministra deveria demitir-se sim. Não pelos incêndios, mas pelos comentários totalmente inaceitáveis perante o sofrimento de tantas famílias".