A enfrentar um processo de violência doméstica contra a mulher, a milionária norte-americana Betty Grastein, de 95 anos de idade, José Castelo Branco vive um dos momentos mais complicados da sua vida, sem dinheiro e a viver da caridade dos amigos, nomeadamente de Marluce, ex-mulher de Carlos Cruz, que mantém a sua casa à disposição do antigo marchand d'art.
Em todo este processo, e com a mulher já a viver em Nova Iorque perto do filho, Roger Basile, de 75 anos, José Castelo Branco diz-se sentir-se "traído por muita gente". Principalmente por Marcella Fernandes, a empresária moçambicana ex-amiga do socialite.
"A Marcella surpreendeu-me muito. Completamente. Essa foi a pessoa que mais me surpreendeu. Do filho da Betty [Roger Basile] não, eu sabia perfeitamente. Ele arranjou ali uma aliada. Com que intuito? Dinheiro. Dinheiro fala mais alto. Não sei o que é ela combinou com o Roger. Só sei que no dia em que eu chego a casa dela, em que ela me tira da casa da Marluce, em que ela própria vai fazer as minhas malas, que mete tudo e diz que não podia deixar evidência nenhuma na casa onde eu estava – uma das minhas melhores amigas, que toda a gente sabe que são a Marluce e a Marianela Mirpuri, minhas madrinhas de casamento. Ela [Marcella] estava a gravar. Ela estava a fazer um jogo triplo, uma coisa horrível", acusou José Castelo Branco a Júlia Pinheiro, na tarde desta quarta-feira, dia 10.
Recorde-se que Marcella Fernandes terá ficada com todas as malas de José Castelo Branco que posteriormente terá entregue ao filho de Betty Grafstein, Roger, e deixado o socialite português sem acesso às suas roupas e a todos os bens que tinha trazido de Nova Iorque.
Com Betty em Nova Iorque, junto de Roger, José Castelo Branco insiste que Betty não deseja o divórcio e que a mulher está simplesmente a ser manipulada pelo filho. "Se a Betty me disser nos olhos que quer o divórcio... nem que seja por videochamada...", desabafa.
O antigo marchand d'art recorda uma tentativa de queixa-crime feita por Roger Basile em Nova Iorque contra si. "Nunca gostou de mim. Não configuro os padrões. O homem [Roger Basile] deve ser transfóbico, homofóbico. Nunca houve proximidade", apontou Castelo Branco ao mesmo tempo que sublinhou a relação tensa entre Betty e o filho: "O problema é que o Roger teve sempre uma péssima relação com a mãe. Quando eu conheci a Betty, ela estava com uma ação criminal contra o filho. Porque ele tirou-lhe tudo. O que ela tinha recebido do marido [Albert Gafstein]. E o Roger nunca foi Grafstein. O Roger é filho do primeiro marido que rebentou com... ai, que estou a falar demais. Esse é que era o agressor. O primeiro marido da Betty, o pai do Roger. O Roger foi buscar a genética toda desse pai, o italiano... mas mais não posso dizer", destacou o socialite, sem querer alongar-se demasiado.
José Castelo Branco assinalou ainda que Roger nunca teve filhos ainda que tivesse casado três vezes. "Tem um enteado a quem trata como filho. O enteado nunca telefonou à Betty. O Roger não pode ter filhos, nunca teve filhos. Todas as ex-mulheres dele tiveram filhos depois", revelou.
