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Judite Sousa em lágrimas na TVI com queixas por não ter sido bem aconselhada após a morte do filho: "Sinto-me uma náufraga para a vida toda"

A jornalista lamenta que ninguém a tenha obrigado a parar de trabalhar quando o filho morreu e que isso tenha atrasado o luto do filho, André, que morreu num acidente numa piscina.
05 de maio de 2022 às 17:34
Judite Sousa
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Judite Sousa
Judite Sousa

Judite Sousa lamenta que ninguém a tenha impedido de trabalhar depois da morte do filho. A jornalista, que regressou recentemente à televisão, queixa-se de que nem médicos nem responsáveis da TVI tenham alertado para a necessidade de fazer o luto do filho, que morreu de forma trágica, antes de voltar ao trabalho. 

As palavras foram feitas em direto na TVI, esta tarde de quinta-feira, numa conversa com Goucha. 

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Judite de Sousa sofre nova recaída

"A paragem aconteceu em 2019 quando sai da TVI, por mútuo acordo, e acabei por regressar há cerca de 5 meses", disse Judite Sousa, que diz só ter feito o luto do filho nesta período. "Imaginei que nunca mais faria televisão. Houve pessoas que anunciaram a minha morte profissional prematuramente, como agora é público e notório... Acontece que nesse tempo coincidiu com a pandemia. Durante alguns meses aproveitei para passear, quando surgiu a pandemia fiquei em casa, vi todas as séries, escrevi, li e fiquei a fazer o meu luto que não tinha feito há 7 anos", diz Judite.

André Sousa Bessa morreu no dia 29 de junho de 2014, após ter batido com a cabeça numa piscina, durante uma festa com amigos numa quinta em Azeitão. Tinha apenas 29 anos.  

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Judite Sousa recorda a noite em que perdeu o filho

"Por que é que só agora fizeste o luto?, questionou Goucha. E Judite respondeu: "Porque quando o André faleceu, não houve ninguém, ninguém, a começar pelos médicos, que me dissessem que eu tinha de parar para fazer o luto do meu filho. E foi por isso que eu voltei a trabalhar em setembro, porque ninguém me disse que eu tinha de fazer o luto do meu filho. 

"Mas aquele trabalhar em setembro não era uma forma também de te salvares?", retorquiu o apresentador. "As pessoas que me falaram na altura disseram que eu devia voltar a trabalhar como forma de me salvar. Na realidade vim a perceber mais tarde, nas conversas que fui tendo com os médicos, que o luto devia ter sido feito nessa altura, mas não foi. Acabei por fazer o luto nestes últimos três anos", explicou. "A morte de um filho é um naufrágio, sobrescrevo essas palavras inteiramente. Sinto-me uma náufraga para a vida toda. Eu e o pai", lamenta a jornalista, não evitando as lágrimas em direto na TVI.

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