
Judite Sousa está mais feliz e isso salta aos olhos de todos, mesmo de quem assiste ao 'Jornal das 8', da TVI. A jornalista parece decidida a voltar a ser feliz, apesar da dor que continua a sentir pela perda irreparável que viveu em junho de 2014: a morte do seu único filho, André Sousa Bessa.
Nestes últimos tempos a diretora adjunta de Informação da TVI voltou a ser mais ativa nas redes sociais. Tanto no facebook como no instagram, Judite tem partilhado imagens de momentos especiais, especialmente quando está na companhia de amigas. Inclusivamente chegou a postar uma imagem da Torre Eiffel, em Paris, onde se dizia em contagem decrescente. Contudo, horas depois desta partilha, a jornalista acabou por apagar a fotografia.
"PARA UM INDIVÍDUO OBTER AUTOESTIMA É NECESSÁRIO QUE SE SINTA ESPECIAL E ACIMA DA MÉDIA"
Num artigo de opinião sob o título 'O fracasso potencia a solidão', Judite Sousa fala de autoestima: "Nas nossas sociedades, para um indivíduo obter autoestima é necessário que se sinta especial e acima da média, ou seja, num patamar superior ao da normalidade. Existe uma dinâmica social que varia entre a ininterrupta exigência para sermos os melhores, mas que ao mesmo tempo nos obriga a sentirmo-nos bem connosco próprios. Muitas vezes, esta dualidade cria um conflito difícil de resolver".
Neste mesmo artigo, a jornalista refere algo que a atriz Marilyn Monroe disse a respeito das expectativas que as pessoas que estão mais expostas acabam por gerar nos outros: "Sou um fracasso como mulher. Os homens têm imensas expectativas em relação a mim por causa da imagem que fizeram de mim - e que eu fiz de mim própria - enquanto uma sex symbol. Estão à espera que os sinos toquem e que os apitos soem, mas a minha anatomia é semelhante à de qualquer outra mulher, e eu não consigo corresponder a essa imagem".
"O FRACASSO NÃO É PERMITIDO"
Por fim, Judite acaba este artigo com a seguinte reflexão: "A autoestima leva-nos a pensar na autocrítica. Será que a nossa motivação fica enfraquecida? Dizem os especialistas que quando nos criticamos estamos a levar para o nosso organismo adrenalina e cortisol e que isso irá possibilitarmo-nos de acordo com o nosso sistema de autodefesa a encontrar modos de responder activamente. É certo que a autocrítica dura, agressiva e incisiva far-nos-á trabalhar e corrigir as falhas a curto prazo, mas a uma distância maior há o risco de nos fazer sentir deprimidos, dando espaço à desistência. E isso não é mais possível. O fracasso não é permitido".
Resta dizer que o sucesso profissional que Judite Sousa voltou a reconquistar [tal como o site FLASH! já noticiou Sócrates devolve alegria a Judite Sousa], muito terá contribuído para que a jornalista atravesse, neste momento, esta fase visivelmente mais feliz.