Mafalda Castro, 31 anos de idade, afastou-se da televisão e da rádio, onde se tornou conhecida do grande público, para dedicar-se ao digital, nomeadamente ao podcast 'Bate Pé', que faz em parceria com o companheiro, Rui Simões. "Neste momento não tenho nenhum projeto em televisão, não quer dizer que não vá ter num futuro próximo, nem em rádio", confirma a antiga apresentadora da TVI, em entrevista à TV7 Dias.
Com o pod cast, Mafalda e Rui aventuraram-se nos palcos, ao vivo, com público. Passaram pelo Teatro Tivoli, em Lisboa, pelo Teatro Sá da Bandeira, no Porto, e pela Academia Almadense, em Almada. Uma aventura que os tirou da zona de conforto, que lhes trouxe alguma ansiedade e nervosismo mas que, no final das contas, "foi incrível', como assegura Mafalda Castro.
As saudades da rádio e da televisão são muitas mas, depois de um período muito intensa, a fazer várias coisas ao mesmo tempo, a comunicadora aproveita agora este tempo de maior tranquilidade. À rádio pretende regressar mas apenas quando puder dedicar-se a "cem por cento". "Era o que eu não estava a conseguir fazer nos últimos tempos e por isso é que saí", assume.
Na TVI, Mafalda Castro confessa que "já não havia um projeto ser ser reality show" e que, também esse, deixou de haver para si, e por isso também deixou de fazer "sentido continuar". "Eu adoro mesmo fazer televisão, portanto quando me quiserem eu farei televisão, mas a verdade é que este projeto já fiz durante muito tempo. Garante que não ficou triste quando deixou a estação de Queluz de Baixo, ainda assim, chora "sempre na despedida". "Fiquei meio com saudades logo, porque era a equipa com que estava todos os dias, é o hábito, mas triste não fiquei. (...) Sinto muita adrenalina com os reality shows, não sei explicar. Há ali uma bolha, vivemos muito intensamente, mesmo quem faz o programa", justifica.
Apesar de ter deixado o canal, há relações e amizades que ficam. "Sempre falei com a Cristina [Ferreira], com a Maria Cerqueira Gomes, com o Cláudio [Ramos], com a Botelho [Maria Botelho Moniz], numa ótica de eles me ensinarem coisas. Às vezes, interpretarem a mesma situação por mim, eles ajudavam-me sempre, e sempre agradeci muito esta forma como eles me receberam e ficámos amigos", recorda Mafalda Castro, ao mesmo tempo que garante: "Quando quiserem que eu trabalhe, no dia a seguir estou pronta".
