Maria Cerqueira Gomes abraçou o desafio com coragem e com a certeza que a tarefa não ia ser fácil. Desde o iníco de janeiro, a apresentadora portuense é a nova companheira de Manuel Luís Goucha, na apresentação do 'Você na TV', substituindo Cristina Ferreira, que trocou a TVI pela SIC.
A decisão foi pensada e debatida com a família. Para assumir as manhãs de Queluz de Baixo teve que deixar a casa, no Porto, o marido, o empresário António Miguel Cardoso, e os dois filhos, Francisca, de 15 anos de idade, e João, de apenas 17 meses.
Na primeira entrevista desde que começou a trabalhar na TVI, Maria Cerqueira Gomes fala à 'Caras' das principais dificuldades que está a viver e da reviravolta que a sua vida sofreu neste primeiro mês, em que tudo é "diferente".
"Este primeiro mês tem sido muito intenso, pela mudança de cidade – nunca vivi fora do Porto –, pela mudança de equipa, com quem tive de aprender a trabalhar, por apresentar o programa com um colega que já tem muitos anos disto e tem muito para ensinar, começando pela adaptação a toda uma nova realidade", descre à publicação.
E nem sequer são as comparações com Cristina, aquilo que agasta mais a apresentadora. "Eram inevitáveis e eu sabia que iam acontecer", refere.
O mais duro é mesmo deixar o Porto e viajar para Lisboa. "Há dias em que me custa muito, confesso. Sempre vivi no Porto. Porto para mim é casa." E é a distância e as viagens constantes que estão a deixar Maria Cerqueira Gomes exausta. "Ando morta. É uma loucura. Por isso tem de ser tudo muito bem gerido."
É esta loucura que veio alterar as rotinas da apresentadora de 35 anos de idade, que não lhe permite ir ao ginásio como gostaria e que a fez perder peso. "Sinto muita falta porque o exercício faz-me sentir tranquila. Perdi bastante peso desde que parei o ginásio, as calças, agora, ficam-me largas... têm sido muitos quilómetros para cima e para baixo."
Mas Maria Cerqueira Gomes está confiante que tudo valerá a pena se mostrar o seu valor, sem arrependimentos. "[O importante] É fazer aquilo bem feito. Chagar a casa e pensar: saí da minha cidade, deixei a minha família, mas estou a fazer isto bem. Acho que não me perdoaria se não o fizesse. Se arrisquei, se apanhei o barco e ele está neste momento a atingir a velocidade de cruzeiro, não vou voltar atrás", garante.
