
A concorrente do 'Big Brother' Maria da Conceição viveu um drama no início deste ano com a perda do seu "amor da vida", o cão Jack, que adotou em 2011.
"O amor da minha vida, a minha estrelinha. Este é que me deu tanto amor. Quando estava com dores tremia muito. Ele morreu em abril", disse a vendedora de chamuças na 'curva da vida' este domingo, 19, sem conter as lágrimas.
"E eu aí fiquei mesmo... Entrei em depressão, tive que começar outra vez a tomar os antidepressivos", continuou.
Foi esta depressão, inclusive, que motivou a concorrente a entrar no 'Big Brother'. "Eu tinha que sair de casa, tinha que sair de lá, senão eu ia fritar outra vez a pipoca", contou.
Passado de traumas
Maria da Conceição, de 50 anos de idade, teve uma infância e adolescência marcadas por episódios de violência doméstica às mãos do pai, que era viciado em álcool.
"O meu pai era alcoólico, batia na minha mãe […] Eu era feliz na escola, quando estava longe daquele tormento", desabafou. "O ambiente em casa era péssimo", contou ainda, antes de acrescentar que a violência era contra a sua mãe. Ela e os quatro irmãos livraram-se das agressões.
O pai cometeu suicídio em 1989, mas a relação dela com a mãe também nunca foi saudável. "A minha mãe ficou muito mal, cheguei a dizer-lhe que ela gostava mais do meu pai do que de nós [irmãos]. Eu não entendei como podia alguém andar de luto por uma pessoa que lhe fez tão mal. Eu tinha uma mágoa muito grande", disse.