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Entrevista exclusiva

Nelson Freitas é o rei da internet

O cantor tem, a nível global, mais de 30 milhões de visualizações de 'Miúda Linda'.
Por Joana Gramaça | 02 de janeiro de 2017 às 18:13
Nelson Freitas
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Nelson Freitas, cantor e produtor musical holandês, de origem cabo-verdiana, atravessa a melhor fase da sua carreira e faz o balanço do seu último trabalho. O albúm 'four' entrou diretamente para o topo das tabelas de vendas nacionais, atingiu o primeiro lugar no iTunes, o que deixa o compositor orgulhoso e satisfeito. Este disco é um dos maiores sucessos da sua carreira e oferece uma mistura de línguas (inglês, crioulo e português), para conquistar milhares de pessoas em todo o mundo.

O cantor que se assume também como produtor e escritor passou por grandes palcos internacionais com o single 'Miúda Linda' e a 22 de outubro encerrou a digressão 'Ride or Die' num concerto para mais de cinco mil pessoas, no Campo Pequeno. O espetáculo contou com alguns convidados como Mayra Andrade, Mikkel Solnado, Loony Johson e Richie Campbell. O artista terminou o ano 2016 em beleza com o lançamento de um novo videoclip, do tema 'That's Why I Love You' com o músico Loony Johson e realizado pelo conceituado produtor suíço, DJ Marcell.

Após o lançamento do álbum 'Four', revelou que a sua intenção neste quarto trabalho passava por cruzar fronteiras e quebrar barreiras. Em que sentido isso foi idealizado para o álbum?

Em todos, acho eu. Fiz uma música com o Richie Campbell que está no top 3 a nível nacional. Outra música, com Mayra Andrade, que está a fazer muito sucesso, será o próximo single que vou gravar agora. Viajei o mundo inteiro com este novo disco, foi tudo o que estava previsto.

Não é apenas em Portugal que o seudisco está a ser um sucesso. Recentemente alcançou um préimo nos EUA, esta conquista é o resultado do seu trabalho ter chegado aos quatro cantos do mundo?

Sim, é mais uma vez, o reconhecimento do meu trabalho. Ganhei o melhor artista PALOP masculino, no evento African Entertainment Awards USA, que se realizou em New Jersey, e que promove o desenvolvimento de todos os africanos através da música e outras formas de entretenimento.

Qual é a sensação de ser reconhecido internacionalmente?

É fantástico! Eu não trabalho para prémios, mas é sempre bom recebê-los. É o reconhecimento do meu trabalho e isso transmite motivação para continuar a desenvolver este trabalho. 

O seu último concerto nos EUA esteve esgotado. Como se sente ao ver uma plateia lotada?

Depois de Cesária Évora, sou o primeiro cabo-verdiano que atua no Dunkin Donuts Center em Providence, Rhode Island, nos EUA. É um espetáculo de grande dimensão, assistiram cerca de três mil pessoas e superamos as expetativas. Foi incrível e foi um dia que me marcou imenso.

Como se sente ao ver que grandes nomes como Cristiano Ronaldo e Ana Moura acompanham e gostam do seu trabalho? Cristiano chegou a partilhar vídeos com as suas músicas.

É o reconhecimento do meu trabalho. Eu sou fã do Cristiano Ronaldo e da Ana Moura, e ao saber que gostam do que eu faço, é sinal que estou a fazer boa música. Fico super contente, muito satisfeito.

Dessa forma consegue chegar a outro público?

Exato. Mais uma vez, o 'Fou' está a fazer o trabalho que eu tinha em mente.

O single 'Miúda linda', está no top de visualização em Portugal. Superou nomes como Justin Bieber e Adele, o que sente ao ver isso?

Fico super feliz. É a primeira música que eu canto em português, só em Portugal tem 18 mil visualizações. Muito obrigada Portugal!

Qual foi a fonte de inspiração para este tema 'Miúda Linda'?

A minha inspiração é o meu dia-a-dia, quando estou no estúdio ouço o beat e relaciono com alguma história que tenha passado ou um filme que eu vi. Todas as experiências servem para transcrever numa história que pode originar uma música. A letra desta música foi criada em apenas 20 minutos.

Sente que o seu coração está dividido em quatro línguas?

Sim. Inglês, Português, Crioulo e Holandês. Mas não uso o holandês nas músicas, não fica bem.

Como artista que corre o mundo, sente que cresceu musicalmente?

Cresci muito. Fizemos o show nos EUA e não tive só público cabo-verdiano. Saber que o meu trabalho alcança várias nacionalidades faz-me ver que fui mais longe. E é essa a direção que quero tomar.

A sua vida pessoal sofre com o ritmo de trabalho que tem atualmente?

Não tenho tempo para muitas coisas básicas, como ir ao supermercado. A última vez que fui ao cinema foi há dois anos, só vejo filmes no avião. Embora seja uma pessoa que precise muito de tranquilidade.

É holandês, a sua família é cabo-verdiana. Onde passou este natal e onde vai passar o fim de ano?

Estas duas semanas são na Holanda com a família, vai ser calmo. Quero finalizar o ano com a família em modo relax. É uma época que devemos dar toda a atenção à nossa família.

Qual o balanço que faz de 2016?

Uau! Foi um ano incrível, o melhor ano da minha carreira. Ganhei prémios, fiz bons concertos e ainda cresci a nível de visualizações. O ano não podia ser melhor.

Quais os seus desejos para 2017?

Continuar com esse ritmo, fazer novas músicas (e que sejam boas músicas) e ter muita felicidade.

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