
Em dia de aniversário, Lili Caneças recordou o ex-marido, o milionário Álvaro Caneças, falecido em março de 2022. Um casamento que durou 17 anos em que, diz Lili, havia apenas dinheiro. "O problema dele não era falta de amor. Ele fez de tudo para me convencer a ser dele", recordou a socialite à conversa com Júlia Pinheiro, nesta quinta-feira, 4 de março, dia em que completou 80 anos de idade.
Lili Caneças foi pedida em casamento pelo empresário em 1965 na Taverna do Embuçado. "Era igual ao Marcello Mastroianni, parecia saído dum filme do neo-realismo italiano", recordou no despedida a Álvaro Caneças.
Ainda assim, aquele não foi um casamento feliz. "Pensou que não o ia deixar. Mas eu disse-lhe que não me sentia feliz, nunca me senti amada pelo meu ex-marido", confessou Lili a Júlia Pinheiro. "Mudei-me com a minha filha Rita [Caneças], que ficou sempre do meu lado. O meu filho João ficou a fazer companhia ao pai. Num dia, estava em Portofino [Itália]. No outro dia, estava em Colares [Sintra] a vender camisolas", lembrou sobre o momento da separação.
"Eu era profundamente infeliz com o meu ex-marido. Não havia carinho, não havia nada. Havia dinheiro, apenas", lamentou. Há uma semana, Lili já tinha falado deste período que viveu ao lado de Álvaro Caneças numa entrevista à revista 'Sábado'.
"Estive casada 17 anos com um homem lindo, riquíssimo e com quem tive dois filhos fantásticos. Vivia numa casa enorme e sempre cheia de gente, com festas e jantares", descreveu Lili Caneças. "Tinha cinco empregados e eu era uma espécie de governanta que passava a vida no supermercado", assume explicando que quando casou foi viver para a Quinta da Marinha, em Cascais, numa casa com 1.200 m2 e 6 mil m2 de jardim.
"Não queria aquela vida para mim. O meu ex-marido era um querido, mas asfixiava-me. Eu gostava de arte, de cultura e de beleza e ele achava tudo uma seca. Na altura, a minha melhor amiga era a Ana Salazar e disse-lhe que ia trabalhar na loja dela", recordou ainda.