
Foi há três anos que Fábio Coentrão deixou o futebol para se dedicar à pesca. Contudo, como contou em entrevista a Manuel Luís Goucha esta quinta-feira, dia 14, a paixão pelo futebol esmoreceu há 11 anos, quando o antigo jogador do Sporting perdeu o pai, Bernardino Coentrão, vítima de doença prolongada.
"Desde que o meu pai faleceu, eu perdi o gosto do futebol e a minha mente foi logo, 'vou preparar o meu futuro porque não é isto que eu quero'", assumiu.
Foi então que Fábio começou a pensar em seguir a outra área que o fascinava desde pequeno: o negócio da pesca, que era precisamente a área do seu pai.
"Eu já sabia que queria seguir o mundo da pesca. (...) Mas quando o meu pai faleceu, aí eu... Passado um ano, dois anos, eu vi que o futebol já não era aquilo que me deixava feliz. E como eu disse, eu gosto de viver. E procuro sempre a minha felicidade", explicou.
Porém, em entrevista anterior ao 'Record', durante uma visita guiada pela Docapesca Matosinhos, Coentrão garante que mantém a ligação ao futebol e continua a acompanhar os principais jogos do 'Desporto-Rei'.
"Eu gosto de futebol, eu vejo futebol, acompanho futebol, mas senti que me tinha que dedicar a este meu mundo novo, aprender, porque claro que eu sabia alguma coisa, mas era um novato nesta vida. Senti que tinha que tirar dois ou três anos só para me dedicar mesmo ao meu negócio. Foi isso que eu fiz, simplesmente isso. Agora, se vejo futebol, vejo, se acompanho futebol, acompanho, sim senhor, sem nenhum problema", assumiu.