
Nuno Graciano afastou-se da ligação ao partido político Chega, pelo qual concorreu à Câmara Municipal de Lisboa nas eleições autárquicas de setembro passado. Numa conversa dentro da casa do 'Big Brother Famosos', o antigo apresentador explicou a Mafalda Matos que nunca pertenceu à força política de extrema-direita liderada por André Ventura. "Acho que se criou uma imagem a meu respeito que não tem rigorosamente nada a ver comigo. Não que os meus espetadores imaginam, mas os meus pares de televisão passaram a ver-me de uma outra forma e as pessoas têm um conceito a meu respeito que é errado", começou por dizer.
"Eu acho que nunca tínhamos estado juntos. Mas quando me disseram 'vai lá estar o Nuno Graciano', conotaram com o Chega e pensei 'vai ser difícil'", explicou a atriz, tendo recebido como resposta do comunicador: "Fique só explícito que eu nunca fui do Chega. Posso explicar isto outra vez, foi a possibilidade de trabalhar com pessoas foi algo que me encanta, achei que era uma experiência gira trabalhar ao serviço do povo. Neste caso foi um convite particular. De alguma forma foi ingenuidade, sim. O que se passou imediatamente foi eu ter definido coisas com as quais eu concordava e outras com as quais eu não concordava rigorosamente nada. E o que me disseram foi que me estavam a convidar para uma situação específica autárquica que está muito ligada às pessoas, e que eu podia fazer aquilo que quisesse." No entanto, no fim, deixou um reparo acerca do partido populista: "Independentemente disso, o Chega é o terceiro maior partido do País, não é? Algumas coisas há de ter boas."
Depois, acrescentou, já no confessionário: "Não sou filiado do partido, não tenho nada a ver com o partido, acabaram as eleições e eu não tenho nada a ver com o partido."