
Os cantores Paulo de Carvalho e Agir, pai e filho, estão no centro de uma polémica depois de ter sido revelado o valor que cobraram para o espetáculo gratuito na Festa da Liberdade de Grândola, a 24 de abril.
Paulo de Carvalho e Agir receberam 134.936,66 euros por este concerto, o que equivale a 109.704,60 euros pelo concerto mais IVA.
A informação consta no Portal Base, o diretório onde estão disponibilizados os contratos públicos celebrados no nosso País, e tem chamado a atenção devido à diferença em relação aos valores de concertos anteriores que pai e filho também deram antes do espetáculo de Grândola.
Em dezembro, Paulo de Carvalho e Agir atuaram juntos em Silves, num concerto já pelas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, e custou 10.200 àquela câmara.
Este ano, Paulo de Carvalho cobrou sete mil euros em março para um concerto em São João da Madeira; e cobrou 21.702,00 euros para um concerto em Gondomar, em que atuou com a Banda Musical de Gondomar. Agir em que cobrou em abril 12.500 euros à câmara de Valongo; o mesmo valor que cobrou em maio à câmara de Tavira.
O espetáculo de pai e filho em Grândola foi mesmo o mais lucrativo para a promotora Sons em Trânsito este ano, com excepção de um contrato de 121.750 euros para uma série de concertos, de vários artistas nacionais, ao longo de todo o ano 2024, no Porto Santo.