
Sara Barradas tem enfrentado vários problemas e sentiu necessidade de procurar ajudar: começou a fazer terapia. E que problemas são esses? Podemos falar da prisão da mãe, que a obrigou a assumir ainda mais responsabilidades familiares, e os rumores que volta e meia surgem em torno do seu casamento com José Raposo, com quem tem uma filha, Lua.
Em início de ano, altura de muitos fazerem balanços e resoluções. E Sara usou as redes sociais para dar conta disso.
"Enfim, 2023 foi um ano péssimo para todos. Mesmo para quem diz que não. Porque o que se passa no resto do planeta e com a humanidade, concretamente, diz respeito a todos. As alterações climáticas são cada vez mais reais. A subida no nível da água já se vê em todo o lado e as catástrofes naturais (ou pouco naturais) são cada vez mais frequentes. As secas. A crescente poluição e consequente aumento de gases com efeito de estufa. Tudo isto nos impacta. Tudo isto, mais as guerras sem fim. É tão triste que a nossa raça seja ciclicamente podre e corrompida. Mortes e mais mortes a troco de nada. Porque nada é a única coisa que estes 'donos disto tudo' com sede de poder vão levar", começa por dizer, desejando que tudo isso mude agora neste novo ano.
E revela mais:" Pessoalmente, 2023, foi o ano em que abracei o mundo da terapia, ainda tabu para tantos, mas que todos precisam, sem excepção, mais não seja como ferramenta de análise e auto-conhecimento. Sinto-me a crescer interiormente, a enfrentar e a abraçar os meus medos e fragilidades", relata.Sara Barradas dá conta ainda das mudanças que a maternidade lhe trouxeram: "Apercebi-me que desde que sou mãe choro muito mais. Choro a abrir um presente de Natal que ela fez na escola. Choro a ouvi-la cantar. Choro a ouvi-la expressar-se. Choro a vê-la feliz. Choro a ver o fogo de artifício com ela e ver o quão a impacta. Choro apenas por vê-la existir. Uma lamechice pegada. A melhor lamechice do mundo", admite.
A atriz de 33 anos aborda ainda lado profissional, que não foi dos melhores. "Profissionalmente, não foi o mais espectacular, na medida em que não foi o que mais me desafiou, mas não me posso queixar! Fiz teatro, televisão (séries especificamente), dobragens e ainda dei 'uma perninha' no cinema."Mas apesar de tudo, assume ser uma "privilegiada. Não partiu nenhum familiar ou amigo muito próximo. E ainda tenho tecto, cama, comida na mesa e os meus dois amores a dormir ao meu lado", conta, pedindo que isso não mude neste novo ano.