Tudo corre mal a Cristiano Ronaldo. Agora é o regresso de Kathryn Mayorga aos tribunais.
Quando, em Junho, o juiz deitou por terra o caso que opunha a professora contra Cristiano Ronaldo, o futebolista respirou de alívio. Na altura o caso baseava-se não só no depoimento de Mayorga mas também em vários documentos que tinham sido colocados em sites, fazendo parte daquilo que se chamou Football Leaks.
Pois agora a equipa de Mayoga decidiu voltar ao ataque. A notícia foi tornada pública na madrugada de sábado. Segundo o jornal 'The Sun', os advogados da professora querem que a decisão do juiz anterior seja colocada de parte. Para isso apresentaram recurso nos tribunais americanos, no nono circuito.
De referir que na versão original deste processo, que alega que Cristiano Ronaldo teve sexo sem consentimento com Kathryn Mayorga em 2009, no seu quarto de hotel em Las Vegas, a equipa legal de Mayoga pedia perto de 60 milhões de euros, em parte por este também ter pago à professora perto de 350 mil euros para se manter calada durante vários anos, algo que alegava a equipa, a traumatizou psicologicamente.
No seguimento da decisão judicial de arquivar o processo por este ser baseado em documentos "não oficiais" - leia-se, os tornados públicos na investigação Football Leaks - Ronaldo exigiu a Mayorga uma indemnização no valor de 600 mil euros. É tudo isso que a antiga professora quer agora "reverter".
Esta terça feira, um mediador irá ouvir os apelos dos advogados de Kathryn Mayorga, só então decidindo se o processo volta à barra do tribunal e o recurso segue em frente, ou se a decisão do juiz, ditada em Junho continua validada.
Mas o problema não acaba aí. Segundo o 'The Sun' noticia neste domingo, a polícia de Las Vegas, entretanto, e face ao mediatismo do caso, para não ficar mal vista, quer que as provas e documentos por eles recolhidos sejam entregues na totalidade à imprensa americana, algo que nem a equipa de advogados de Mayorga nem a de Cristiano Ronaldo querem ver acontecer.
