Rogério Samora não resistiu a uma grave infeção pulmonar, mas na verdade desde o 20 de julho, dia em que sofreu uma paragem cardiorrespiratória nos bastidores da novela 'A Serra', da SIC, que se temia o pior. Internado ao longo de todos estes meses em estado vegetativo, acabou por morrer na passada quarta-feira, 15 de dezembro.
Solteiro e sem filhos, a estrela do canal de Paço de Arcos, só tem um irmão e o pai, como pessoas mais próximas. O pai sofre de Alzheimer e está internado numa instituição. Já quanto ao irmão, Paulo, vive em Espanha e a relação não era a melhor.
Foi o próprio ator que o admitiu em entrevista a Júlia Pinheiro no programa 'Júlia' que o irmão só o procurava quando precisava de alguma coisa, dinheiro por exemplo. E recordou: "Estava com uma colega e recebi uma mensagem do meu irmão, e emocionei-me. Era uma mensagem muito manipuladora e eu desatei a chorar no meio da rua, e não conseguia parar de chorar".
Rogério disse nessa altura que estava convencido de que o irmão tinha "um grave problema mental". "Porque é que eu não consigo ter uma relação boa com o meu irmão? Só o dinheiro é que serve de laço familiar", atirou visivelmente abalado.
Assim, e segundo o lei vigente no nosso país, os bens do ator caberão naturalmente ao pai, o seu familiar mais direto. Mas devido ao seu estado de saúde e, sobretudo, de lucidez, Edmundo Samora terá que ter um representante legal que faça a gestão da herança.
O primo do ator, Carlos Samora, já admitiu a hipótese de ficar ele com a tutela do pai do Rogério. "Sou eu que vou ficar responsável, se for possível", avançou à revista 'TV 7 Dias'.
