Vítor Fonseca, de 44 anos de idade, está apaixonado pela filha. Nascida há quatro semanas, Zia (nome que significa alegria e sorte, em índio) prende agora o músico em casa. "É a melhor coisa do mundo. Eu e Noua [Wong] estamos a viver o amor a triplicar. Não há palavras para descrever. Não sabia o que era ser pai e agora sei. É lindo!", diz a estrela dos D'ZRT, também conhecido por Cifrão.
Tanto é que, hoje, quando sai de casa para ir trabalhar, Cifrão fá-lo numa extrema rapidez. "É difícil estar longe. Só me apetece estar em casa com elas, o que torna complicado sair nesta altura." E Vítor Fonseca vai mais longe. "De momento, estou fora do mercado do trabalho. Só faço coisas pontuais, como a Gala da TVI e o concerto dos D’ZRT, na Semana Académica de Lisboa, que se realiza entre os dias 22, 23, 28, 29 e 30 de setembro. Trabalhei para tirar um ano e quero estar o máximo de tempo com ela. Mesmo com o 'Dança com as Estrelas' – estreia em janeiro, na estação de Queluz de Baixo –, vou fazer tudo para estar o menos possível afastado dela."
Para já, Vítor Fonseca ainda não se queixa das horas mal dormidas nem dos choros de Zia. "Ela é tranquila, não stressa, mal chora. Refila apenas quando quer comer", revela. A única coisa que, no início, lhe fez impressão foi pegar na filha. "Embora seja bailarino e tenha uma excelente coordenação motora, foi a primeira vez que peguei num bebé tão pequenino. Tinha medo de lhe falhar, sei lá. Mas agora ganhei o gosto", confessa o coreógrafo que recebeu conselhos do amigo Paulo Vintém, o padrinho: "Ele é um ótimo professor, percebe tudo sobre bebés."
Tudo aponta para que o concerto dos D'ZRT na Semana Académica de Lisboa seja o último, mas Cifrão não quer garanti-lo, publicamante. "Como diz o Edmundo, tudo pode acontecer. Já éramos para ter fechado no Algarve. Mas vai ser difícil, vai custar… ", reconhece.