José Castelo Branco corre o sério risco de ser condenado pelo furto de um perfume no aeroporto Humbero Delgado, em Lisboa. O Ministério Público pediu a condenação a uma pena de multa nas alegações finais, que decorreram a 7 de julho no Campus da Justiça, na capital.
Entre as provas apresentadas pela acusação estão fotogramas retirados das imagens das câmaras de videovigilância que mostram a movimentação do marchand d'art dentro da loja franca do aeroporto, onde terá furtado o frasco de perfume. De acordo com uma publicação semanal, nem a advogada de defesa nem a advogada da empresa lesada se opuseram ao pedido de condenação.
Ainda antes das alegações finais, foi ouvida uma nova testemunha, a jovem que à altura dos acontecimentos era funcionária de apoio a pessoas com mobilidade reduzida e ajudou José Castelo Branco a transportar-se numa cadeira de rodas. De acordo com a testemunha, o socialite terá mostrado vontade de comprar um perfume e levantou-se para entrar na loja. A jovem terá ficado à porta junto da cadeira.
O caso remonta a dezembro de 2019, com o socialite acusado de roubar um perfume numa loja no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Detido pelas autoridades policiais, ficou impedido de embarcar no voo rumo a Nova Iorque.
Inconformado com a situação, o marido de Betty Grafstein ainda acusou a empregada da loja que chamou a segurança de querer ser famosa à custa dele e nega as acusações. "Estou aqui parado no aeroporto porque a menina onde eu ia pôr perfume da Dior foi chamar a segurança para ficar famosa. A pindérico disse que eu estava a roubar. Agora estou aqui. Imagina a passar por ladra", partilhou nas redes sociais na altura. Uma vez mais, José Castelo Branco não assistiu à leitura das alegações finais. O marchand d'art encontra-se em Nova Iorque, ao lado da mulher, Betty Grafstein.
