
Já se passou um ano desde que Ângelo Rodrigues entrou no Hospital Garcia de Orta, em Almada, com fortes dores e acabou por ficar internado com uma infeção na perna que o levou ao coma.
"Pelo que me contam, faz um ano em que adormeci por quatro dias", disse o ator esta quarta-feira, 26, no Instagram. "Quando acordei, não tinha um príncipe a beijar-me os lábios nem uma velhota de verruga na cara e maçã reluzente na mão — tinha enfermeiras, auxiliares e entes próximos", contou.
Depois de dois meses internado e de sete cirurgias, o ator de 32 anos de idade teve alta para entrar numa batalha com fisioterapia para recuperar os movimentos da perna. Em fevereiro decidiu fazer uma viagem sozinho. Agora, Ângelo falou do dia em que chegou ao mar morto.
"Em Fevereiro, quando pisei este mar tão morto quanto eu estive, dava ainda passos de bebés numa escadaria monumental de resignificação. Incumbido de moldar-me às curvas da vida e às surpresas que ela me deixara pintadas no espelho, vi oportunidade onde muitos viram limitação. Aqui o renascimento é individual e intransmissível. É o que Chico Anysio, figura importante na História do humor brasileiro, diria: 'eu não tenho medo de morrer, eu tenho pena'".
Ângelo nunca confirmou a causa do choque séptico e da paragem cardíaca que quase lhe tirou a vida, mas o 'Correio da Manhã' divulgou na altura que foi tudo causado pelo uso indevido de testosterona, para aumentar os músculos.