
É preciso coragem para assumir que aquilo que se publica nas redes sociais - especialmente no Instagram - nem sempre corresponde à realidade e à vida de uma pesssoa dita comum e normal. É uma fábrica de "vender" sonhos e irrealidades.
Mas foi o que fez a modelo Joana Freitas, admitindo perante os seus mais de 116 mil seguidores que nem tudo o que publica e partilha é a sua verdade. "Sentia-me ridícula quando percebia que perdia seguidores por não postar mais fotos de looks de roupa ou por não alimentar futilidades...". Contudo, não esconde: "A minha vida sempre foi vender "mentiras", vender roupa e uma imagem bonita...!Ninguém acorda de cabelo arranjado, maquilhada e impecável. Esse é o meu trabalho há 20 anos porque tenho uma equipa de pessoas que trabalha para me pôr assim!E ficava mesmo chateada quando percebia que o conteúdo material (roupas, sapatos, fotos falsas, muitos filtros e poses pouco naturais..) era o que mais vendia!".
Contudo, não esconde: "A minha vida sempre foi vender "mentiras", vender roupa e uma imagem bonita...!Ninguém acorda de cabelo arranjado, maquilhada e impecável. Esse é o meu trabalho há 20 anos porque tenho uma equipa de pessoas que trabalha para me pôr assim!E ficava mesmo chateada quando percebia que o conteúdo material (roupas, sapatos, fotos falsas, muitos filtros e poses pouco naturais..) era o que mais vendia!".
"Não quero alimentar uma indústria de mentiras numa plataforma que é minha! Alimentar isso na cabeça de adolescentes que andam aos papéis na sociedade porque não se sentem suficientemente boas, porque acham que ter a mala e aqueles sapatos é o que as vai fazer ficar mais bonitas e com valor... a meu ver é gerar frustrações!", desabafa a modelo portuense.
Joana Freitas vai ainda mais longe: "Nunca vi as pessoas terem tanto e viverem tão sozinhas e tão infelizes! Esta, que devia ser uma rede de partilha e com o propósito de unir pessoas, afasta-nos cada vez mais. E quase ninguém se apercebe".
Joana Freitas vai ainda mais longe: "Nunca vi as pessoas terem tanto e viverem tão sozinhas e tão infelizes! Esta, que devia ser uma rede de partilha e com o propósito de unir pessoas, afasta-nos cada vez mais. E quase ninguém se apercebe".