
Margarida Rebelo Pinto tinha começado a escrever 'A Certeza do Acaso' em 2018 mas decidiu parar e apostar todas as fichas no romance 'A Desordem Natural das Coisas'. "A história do meu novo livro começa com a notícia de que um petroleiro foi arrestado no Tejo, onde esteve dois anos, e os tripulantes ficaram presos num limbo, sem poderem trabalhar, tendo a cidade de Lisboa como miragem", revela a autora.
Este foi o ponto de partida para Margarida Rebelo Pinto construir uma história como "metáfora das relações, que andam para a frente e para trás, onde existem pessoas com medo de se apaixonar, com medo de sentir, cada vez mais fechadas, egoístas, comodistas e com medo de falhar. E isto já acontecia antes da pandemia", alerta.
À revista 'TV Guia', a escritora assume o prazer que lhe deu dar vida-a uma mulher de meia idade, solitária e que vive a realidade do ninho vazio. "Sou atenta à realidade das pessoas da minha idade, retrato o presente e vou ao fundo dos problemas", remata.