
Roman Abramovich anunciou este sábado, em comunicado emitido no site oficial do clube Chelsea, a decisão de delegar a liderança do clube aos elementos da Chelsea Foundation.
Na sua mensagem, o bilionário russo-português, que comanda os destinos dos londrinos há praticamente 20 anos, considera que neste momento são eles quem está em melhor posição para atender e lutar pelos interesses do clube.
"Durante os meus quase 20 anos de liderança do Chelsea sempre vi o meu papel como sendo o guardião do clube, cujo trabalho era garantir que seríamos bem sucedidos como somos agora, mas também construir o futuro, enquanto assumimos um papel positivo nas nossas comunidades. Sempre tomei as minhas decisões tendo os maiores interesses do clube em mente. Continuo comprometido com esses valores. Por isso decido entregar aos elementos da Chelsea Foundation a administração e liderança do Chelsea. Acredito que são eles quem está em melhor posição para cuidar dos interesses do clube, jogadores, equipa técnica e adeptos", pode ler-se no comunicado.
Este posicionamento público de Abramovich surge no seguimento de notícias divulgadas este sábado no Reino Unido, que davam conta da intenção do milionário em avançar para a venda do clube, que em 2003 adquiriu por 155 milhões de euros, por conta das suas ligações ao governo de Vladimir Putin.
Recorde-se que Roman Abramovich tornou-se português em abril de 2021 graças a ser descendente de judeus sefarditas portugueses. Tem passaporte nacional, que usa para circular na Europa, assim como faz com o mesmo documento lituano e israelita que possui. Com uma fortuna avaliada em 12,9 mil milhões de euros, Abramovich é o 142.º homem mais rico do mundo de acordo com a revista 'Forbes'.
Com uma fortuna avaliada em 12,9 mil milhões de euros, Abramovich é o 142.º homem mais rico do mundo de acordo com a revista 'Forbes'.