Já antes da guerra começar, a grande preocupação de Olena Zelenska era a segurança dos dois filhos. Com a invasão da Ucrânia pelas forças russas, essa preocupação aumentou muito mais. Se as crianças, até então, estavam protegidas dos olhares mais indiscretos, doravante estarão muito mais.
"Eu não sou uma pessoa pública", afirmou a primeira-dama ucraniana numa entrevista à revista 'Vogue'. "Mas as novas realidades exigem algumas regras, e eu tento respeitá-las", clarificou a sua posição. Explicou ainda Olena que a figura central será sempre o marido, Volodymyr Zelensky.
Admitiu que sempre quis estar na sombra do presidente: "A ânsia pelo mediatismo não faz parte do meu caráter. Mas encontrei vantagens na fama. Uma delas é a oportunidade de chamar a atenção das pessoas para questões sociais importantes", explicou.
Fama essa que Olena Zelenska quer manter muito longe dos filhos, especialmente agora que tanto ela como o marido são os dois primeiros alvos dos russos: "Nunca partilhei fotgrafias dos meus filhos nas redes sociais, e agora (como primeira-dama) também não vou", assegurou a antiga arquiteta.
"Quero que sejam eles a escolher como querem viver. A minha filha mais velha, Sasha, no entanto, já atuou em filmes, mas espero que ela não queira fazer isso o seu modo de vida. O mais novo, Cyril, ainda tem a hipótese de ter uma infância normal: brincar com os meninos da sua idade, praticar desporto, frequentar a escola de música sem chamar a atenção desnecessária", disse Olena à 'Vogue'.
Declarações feitas antes da guerra, quando a primeira-dama estava longe de imaginar o que o futuro lhes reservava. Perante os últimos acontecimentos, parece muito difícil para os dois filhos do presidente Zelensky, e todas as crianças daquele país, possam ainda viver uma infância normal.
