
João Ferreira, um dos pivôs da CMTV, está destroçado com a morte do amigo Fernando Faria, repórter de imagem que ao longo de 20 anos esteve na SIC, e com quem viveu uma enorme aventura em Timor Leste
"Hoje perdi um irmão! O meu mano Faria partiu!", revelou o jornalista nas redes sociais, partilhando uma imagem de 1999 com o repórter de imagem em Timor. "Um beijo grande mano! Mil vezes maior do que este que te dei na passagem de ano do milénio em Timor-Leste! E já agora, obrigado por teres tomado sempre conta mim e por me teres proporcionado alguns dos melhores, mais ricos e mais marcantes momentos da minha vida! Um bom bocado de mim parte contigo meu querido! Mas um pedaço muito grande de ti continua comigo, meu querido", assegurou João Ferreira, chocado com a morte do amigo. "Aqui para nós que ninguém nos ouve, é claro que já abri uma garrafa de vinho! Só não é tuasabo (aguardente timorense que o Faria adorava) porque não tenho! "O Faria estava sempre a falar. Falava pausado, pensava sempre na palavra seguinte, mesmo que quando a fosse dizer não fizesse sentido nenhum. Mas, apesar de estar sempre a falar, o Faria nunca era aborrecido. Contava histórias, refletia sobre tudo, partilhava sentimentos e emoções, dava conselhos, estava atento. O Faria era um sedutor, um 'charmeur', sempre de olho brilhante, a compor permanentemente o cabelo que invariavelmente teimava em cair-lhe pela cara. Ele sabia disso e o gesto tornou-se marca. O Faria era um homem grande, e bom, e generoso, e amável. Um extraordinário companheiro de trabalho, um ser humano altruísta, uma alma cheia e um espírito de aventura, de conquista, sempre pronto para enfrentar o desconhecido e arriscar", escreveu o subdiretor Pedro Cruz.
"O Faria estava sempre a falar. Falava pausado, pensava sempre na palavra seguinte, mesmo que quando a fosse dizer não fizesse sentido nenhum. Mas, apesar de estar sempre a falar, o Faria nunca era aborrecido. Contava histórias, refletia sobre tudo, partilhava sentimentos e emoções, dava conselhos, estava atento. O Faria era um sedutor, um 'charmeur', sempre de olho brilhante, a compor permanentemente o cabelo que invariavelmente teimava em cair-lhe pela cara. Ele sabia disso e o gesto tornou-se marca. O Faria era um homem grande, e bom, e generoso, e amável. Um extraordinário companheiro de trabalho, um ser humano altruísta, uma alma cheia e um espírito de aventura, de conquista, sempre pronto para enfrentar o desconhecido e arriscar", escreveu o subdiretor Pedro Cruz.