
O estudante cabo-verdiano do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Luís Giovani dos Santos Rodrigues, terá sido agredido por vários homens à saída de uma discoteca em Bragança. Transportado para o Hospital de Santo António, no Porto, o jovem acabou por morrer no dia 31 de dezembro, dez dias após o ataque.
Na rúbrica policial do 'Você na TV!', de Manuel Luís Goucha, a comentadora e advogada Suzana Garcia teceu duras críticas às acusações, por parte do SOS Racismo, do caso não ter sido falado nos meios de comunicação social, como deveria. "Falou-se. Não se falou foi histericamente, como esta gentalha queria que se falasse", referiu, apontando o dedo a a Mamadou Ba, dirigente do SOS Racismo.
As palavras de Suzana Garcia vieram acicatar ainda mais uma polémica que está a causar divisões na sociedade portuguesa. A advogada foi alvo de cerrados ataques nas redes sociais. "Não tenho paciência para parasitas da sociedade que vivem estigmatizando questões que, na realidade, não existem (…) O senhor Mamadou Ba não tem nenhuma utilidade social para Portugal, pelo contrário, tem uma existência perniciosa para todos nós portugueses e ainda não vi qual é a autoridade dele", acusou a advogada. Os comentários caíram que nem uma bomba mediática e foram muitas as vozes que se ergueram contra a jurista da TVI. Esta quinta-feira, Suzana Garcia veio justificar as polémicas frases na 'Crónica Criminal': "Eu não me estava a referir sequer a uma comunidade, nem disse sequer ‘cabo-verdianos são gentalha’ e volto a repetir: as pessoas que conseguem ter a desfaçatez de usar e instrumentalizar a morte de um jovem para retirar evidentes político-partidários são execráveis…"