
Dizem que é nas situações mais difíceis que as famílias se unem, mas isso não parece vir a acontecer com William e Harry. Se assim que Kate Middleton anunciou a batalha contra o cancro se especulou que a situação de fragilidade serviria para trazer de novo o príncipe Harry para o seio da família real, a verdade é que há muito a impedir que isso aconteça.
Segundo fontes relataram à imprensa britânica, Harry é "a última pessoa em que William pensa e a menor das suas prioridades" neste momento e se por um lado Kate sente a falta do cunhado, que em tempos considerou como um grande irmão, a reconciliação não é uma possibilidade enquanto Meghan Markle fizer parte da equação.
"Ninguém na família confia em Meghan, e enquanto ela estiver na vida de Harry há uma desconfiança sempre presente, que não permitirá que as coisas sejam totalmente sanadas", explica uma fonte, acrescentando que há muito que a confiança foi perdida de uma forma irreversível.
E, para já, também não foram dados grandes passos pelo príncipe Harry para que uma reaproximação pudesse acontecer. O príncipe soube ao mesmo tempo que o resto do mundo que a cunhada estava doente e fez o mesmo que o resto do mundo: deixou-lhe uma mensagem de rápidas melhoras no Instagram. Uma situação que quase fez esquecer que em tempos os dois eram inseparáveis.
Nos primeiros tempos de Kate na família real, Harry aproximou-se da cunhada e viu em Kate uma confidente. Na altura, dizia-se mesmo que Middleton vinha colmatar um pouco a ausência de uma figura feminina forte deixada em branco desde a partida inesperada da mãe.
"Ninguém preencheu o vazio deixado pela morte de Diana, e Harry cresceu sem uma figura feminina emocionalmente disponível com quem pudesse contar. Kate tem ajudado a preencher essa lacuna. Quando ela e William ficaram noivos, Harry disse que era a grande irmã que ele nunca teve", disse uma fonte na época, altura em que Harry frequentava diariamente a casa do irmão e da mulher, com a família a viver numa perfeita harmonia. Foi assim durante muito tempo, mas há cerca de cinco anos que tudo mudou, o que coincidiu com a chegada de Meghan Markle ao clã. Inicialmente, tudo parecia correr bem, mas com o passar do tempo as fricções acabariam por dominar a vida dos dois casais. Um dos momentos chave para entender o desentendimento familiar terá acontecido antes do casamento de Harry, com Kate Middleton a ter deixado Meghan a chorar por causa de um vestido, num episódio relatado pela própria atriz.
Foi assim durante muito tempo, mas há cerca de cinco anos que tudo mudou, o que coincidiu com a chegada de Meghan Markle ao clã. Inicialmente, tudo parecia correr bem, mas com o passar do tempo as fricções acabariam por dominar a vida dos dois casais. Um dos momentos chave para entender o desentendimento familiar terá acontecido antes do casamento de Harry, com Kate Middleton a ter deixado Meghan a chorar por causa de um vestido, num episódio relatado pela própria atriz.
Inicialmente, a história que tinha corrido o mundo era a de Meghan tinha feito Kate chorar na véspera do casamento, mas posteriormente a atriz explicaria, na entrevista a Oprah Winfrey, que o que aconteceu foi o contrário. "Não quero ser depreciativa em relação a ninguém. Foi numa semana muito complicada e ela estava zangada em relação a alguma coisa. Mas assumiu o erro e pediu desculpa, ofereceu-me flores e deu-me um cartão a pedir desculpa. Fez aquilo que eu faria se soubesse que tinha magoado alguém", disse, confirmando as divergências com a cunhada.
O fosso acabaria por ser maior do que isso e com o decorrer do casamento, o afastamento seria total. Atualmente, dois dos irmãos mais queridos dos ingleses estão de costas voltadas e o afastamento estende-se às respetivas mulheres, bem como aos filhos, que não têm qualquer convivência entre si.
Uma família dividida sem reconciliação à vista, ainda que em maio Harry tenha prevista uma visita a Inglaterra que poderá mudar o 'jogo'. Apesar de os especialistas em realeza não acreditarem que a união possa ser assim tão fácil, há quem acredite que todos estes infortúnios amoleçam o coração dos irmãos e que possa haver tréguas à vista.