Depois de se ter gabado de ter "comido (no sentido sexual da coisa) 'meia' Lisboa". Após ter revelado que dormiu num banco de jardim no miradouro de Santa Catarina quando foi à falência em 2009 no restaurante em Cascais que teve com o colega José Avillez, deixando um rasto de meio milhão de euros em dívidas. De ter sido acusado de subornar uns polícias com garrafas de rum para romper um cerco sanitário devido à pandemia da Covid-19 e assim poder viajar até Grândola. Tendo sido o "demónio" para dezenas de donos dos restaurantes no programa 'Pesadelo na Cozinha', na TVI e o "Diabo" para os outra dezena de candidatos a cozinheiros em 'Hell’s Kitchen', na SIC, eis que Ljubomir Stanisic, o jugoslavo de 45 anos, que agora chora nos seus programas de televisão e só anda a distribuir em público beijos na boca pelos amigos homens, foi visto à saída de uma estreia teatral pela revista TV Guia com a mulher, Mónica Franco, a chamar-lhe "bebé".
As chocantes declarações de Ljubomir que incluem sexo com a mulher e pratos de mil euros
Isso não faz dele necessariamente um "bebé chorão", pois pelo meio temos um cardápio de histórias mirabolantes do mais polémico 'chef' da televisão portuguesa, que só poderão exigir fraldinha das suas vítimas. Ljubomir cultiva um estilo truculento, de 'bad boy', e sabe geri-lo como ninguém, capitalizando já um extenso currículo. É que não nos podemos esquecer que o homem que diz ter sido aos 14 anos "menino guerreiro" de arma nas montanhas ao redor de Sarajevo, durante a Guerra na Bósnia, é o mesmo que já avançou aos microfones de uma rádio ter deixado um banqueiro poderoso português a defecar fininho durante vários dias, e por mera vingança pessoal.
A VINGANÇA SERVIDA ADULTERADA
Convém salientar este episódio, bem representativo da pinta e do estilo do jugoslavo que muitos portugueses amam e seguem e outros tantos odeiam ou rejeitam. Um deles é certamente o ex-banqueiro Ricardo Salgado, que, apesar de tudo, não esquece o desarranjo intestinal que apanhou em 2008, depois de uma experiência gastronómica exclusiva e memorável no primeiro restaurante '100 Maneiras', em Cascais, um projeto que era uma parceria entre Avillez e Stanisic e que só durou 8 meses.
"Consegui fazê-lo c*gar durante uns dias", contou, divertido, em 2020, Ljubomir Stanisic a uma rádio nacional, revelando como e porque se vingou-se de Ricardo Salgado no restaurante que partilhava com o sócio. Tudo começou porque o polémico 'chef' não gostou da forma como foi tratado pelo ex-dono do Banco Espírito Santo (BES) e confessou ter-lhe servido uma "má refeição".
Ao seu estilo gozão, Ljubomir contou um episódio insólito que viveu com o ex-banqueiro Ricardo Salgado em 2008. Durante um programa da RFM, o cozinheiro foi confrontado com a seguinte pergunta: "Já alguma vez te vingaste de algum cliente através da comida?" Ljubomir deu uma valente gargalhada e confirmou que a vingança é mesmo um prato que se serve… adulterado.
E em quem se vingou o jugoslavo? Na comida que serviu a "alguém que nos roubou a todos", disse. Sempre revelar o nome de Ricardo Salgado, o testemunho radiofónico não deixou, no entanto, margem para quaisquer dúvidas. "[Vinguei-me] de um dos grandes senhores da banca portuguesa - que está em liberdade e nos roubou a todos -, quando tinha um restaurante em Cascais. Cada vez que ia à mesa dar-lhe uma sugestão, ele dava-me indicação com a mão tipo 'baza daqui.'"
A falta de simpatia de Ricardo Salgado terá deixado Ljubomir bastante irritado e, zás, mudou-lhe a dieta. "Não consegui vingar os portugueses pelo dinheiro que lhes foi roubado, mas consegui, no mínimo, fazê-lo c*gar uns três ou quatro dias."
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"RABO DE SAIA"... ENTALADO
Mas não é só com banqueiros de intestinos limpos à força por culpa Ljubomir que se constrói o mito do cozinheiro "enfant terrible" que se lhe colou à pele, e pelo qual adora ser reconhecido. Em 2022, Ljubomir viu o feitiço de ser uma "máquina sexual" que fez sexo "com metade de Lisboa" virar-se contra o feiticeiro e acabou envolvido num escândalo sexual.
Com a fama de que nenhum "rabo de saia" lhe escapava, de que era "um grande mulherengo" ea de que acordou em muitas camas sem saber onde e com quem estava, o anfitrião de 'Hell's Kitchen, na SIC, sentiu na pele a picada de Cândida Batista, a 'chef' carioca - que pratica cozinha erótica caseira em Viena de Áustria e foi capa de uma edição da Playboy - acusá-lo de assédio. Ljubo ficou caladinho que nem um rato e a SIC e a produtora Shine Iberia trataram de "abafar" o caso em tribunal.
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Cândida Batista exigiu uma indemnização de 40 mil euros ao 'chef'. O processo está em tribunal e Ljubomir é acusado por abuso sexual e moral.
Conhecido como um homem sem filtros e que fala de tudo, sempre sem tabus, desta vez ficou em silêncio. Caladinho, até o tema morrer na barra dos tribunais e de Cândida Batista sair da sala de audiências derrotada, sem os 40 mil euros que exigia de indemnização e sem conseguir provar que Ljubomir Stanisic lhe tinha feito uma alegada proposta indecente: a vitória no 'Hell's Kitchen' (ou pelo menos um lugar destacado na final) em troca de sexo.
SEXO LOUCO E CASAMENTO RELÂMPAGO
O problema é que no caso de Ljubomir, quando tema é sexo, pela boca morre o peixe. O cozinheiro mais famoso da televisão não esconde que é um homem muito sexual e há até quem fique chocado com as suas revelações mais inusitadas. Em plena pandemia, descreveu pormenorizadamente quando, onde e como fazia sexo com a mulher, Mónica Franco, enquanto os filhos, Mateus, de 16 anos, e Luca, de 9, tinham aulas online e nem davam por eles. Mas já antes disso, garantiu que fez amor, vezes sem conta, com ela na cozinha de um dos dois restaurantes que tem no Chiado, tantas vezes quanto na cozinha da residência do casal.
Em 2017, numa entrevista ao semanário 'Expresso', confessou que era um mulherengo a quem nenhum "rabo de saia" escapava. "Era um grande mulherengo, pinei com metade de Lisboa", disse, sem qualquer travão. "Quando estive solteiro diverti-me, muito, muito, muito, muito... Acordava de manhã e nem sabia quem estava na cama."
Foi este seu apetite sexual voraz que o levou até ao seu primeiro casamento com uma advogada, de nome Susana. "Estava ilegal há três ou quatro anos e ela era advogada. Um dia entrei no escritório dela, ela sorriu, e eu disse: 'Antes de tratar dos papéis, queres ir almoçar?'. Fomos almoçar, demos uma queca num hotel Ibis e pouco tempo depois estava casado", recorda.
Tudo terá mudado quando conheceu a sua atual mulher, a jornalista Mónica Franco. "É o amor mais puro do mundo. Ela é a mulher da minha vida. Ela não admite isso, mas sem ela não seria metade do que sou hoje. Traz-me muita paz. É a primeira vez na vida que estou a amar uma mulher."
BEIJOQUEIRO, CHORÃO E BONACHEIRÃO
Tem mais estabilidade emocional ao lado de Mónica e está com maior liberdade à frente das câmaras. Começou em 'Pesadelo na Cozinha' na TVI a ganhar fama de mauzão e destruidor de cozinhas, de famílias e de sonhos. Fugiu da TVI quando soube que Cristina Ferreira ia regressar aos corredores da estação de Queluz de Baixo. Daniel Oliveira recebeu-o em Paço de Arcos de braços abertos e uma satisfação nada disfarçada. Tinha "roubado" à estação rival uma máquina de faturar e inflacionar audiências e o jugoslavo não o desiludiu.
Além de consigo arrastar uma legião de fãs do seu estilo mais agressivo e sem filtros na cozinha, Ljubomir começou a revelar a sua faceta mais carinhosa. Foi ao programa 'Vale Tudo' e pregou um valente beijo na boca do apresentador João Manzarra, andou aos beijos na boca com os seus chefs no 100 Maneiras, que o diga Hugo Nascimento, seu amigo e beijocador favorito, mas também osculou nos lábios o amigo e agora concorrente no 'Hell's Kitchen Famosos', o ator Diogo Amaral, que salvou das drogas, antes da estreia de uma peça de teatro, tal como o repórter fotográfico da 'TV Guia' Tiago Sousa Dias pode testemunhar e registar para a posteridade.
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Aos domingos à noite da SIC, nunca perdendo a postura de cozinheiro rigoroso, temos visto um Ljubomir mais fofinho, que não dispensa uma brincaderira, um abraço carinhoso de despedida, mesmo que seja com bastante força, como se queixou a atriz Io Appolloni, de 78 anos, que diz ter ficado "com a mamas a doer durante quinze dias", ou "lágrimas" no momento de despedida do atleta olímpico Francis Obikwelu, que frisou serem inéditas, no caso dele, em televisão.
