
A crise parece ter chegado em força a alguns casais mediáticos dos Estados Unidos. Agora, é a vez de a imprensa norte-americana dar conta de que a união entre o cantor Justin Bieber, de 30 anos, e a modelo Hailey Bieber, de 28, não tem salvação possível. Cinco meses depois de terem sido pais de um menino, os problemas terão subido de tom para o casal, com Hailey a já não aguentar aquilo que define como atitudes de criança do marido, principalmente desde que foi mãe.
"Ele é uma eterna criança e a Hailey sente que já não é capaz de lidar mais com isso", diz uma fonte ao 'Radar Online', acrescentando que a modelo sempre tentou amparar Bieber no meio dos seus problemas de saúde mental e de adição de álcool e drogas, mas sente que os dois voltam sempre ao mesmo ponto de partida.
"Quando eles começaram a relação, em 2015, Bieber prometeu a Hailey que ia ficar sóbrio e ela ajudou-o com isso, bem como a tratar da saúde mental, mas a cada recaída, ela sente o fracasso mais do que nunca, o casamento não está a resistir e o divórcio está em cima da mesa", explica a mesma fonte.
Nos últimos meses, e apesar da alegria da paternidade, os fantasmas da depressão voltaram a assombrar Justin Bieber, que se vê, indiretamente, envolvido no escândalo de tráfico sexual que acometeu P. Diddy. Os dois sempre foram muito próximos, com o jovem canadiano a ter no rapper uma espécie de mentor. Agora, Bieber teme que o julgamento de Diddy traga à tona coisas do passado entre os dois ou que o seu nome possa ser arrastado para o caso, com o assunto a causar-lhe grande ansiedade e afastando-o cada vez mais de uma vida estável no casamento.
A confirmar-se, este é um divórcio com uma avultada quantia envolvida em disputa, estimando-se que o casal tenha um património conjunto de 300 milhões de euros. Para os mais próximos parece ser, no entanto, o único desfecho, uma vez que Hailey estará a um ponto de atingir o seu limite.
"Ela está farta da atitude do marido, que só pensa nele: é mimado e infantil. E ele, por outro lado, parece estar num ponto sem retorno, cada vez mais deprimido e isolado", explica a fonte.
VÍCIOS, DROGAS E DEPRESSÃO
Justin Bieber tornou-se um rosto mediático no mundo da música em tenra idade e com a avalanche de sucesso vieram também o fácil acesso a drogas e um estado de ansiedade que o conduziria a uma depressão.
No seu mais recente documentário, o artista assume que começou a fumar marijuana com apenas 13 anos, e que a isso acrescentaria, com o passar do tempo, pastilhas de MDMA, cogumelos alucinogénios e outras substâncias que representavam uma "fuga" à realidade.
"Comecei a depender disso e sabia que tinha de parar. Não acho que seja mau, mas tornou-me dependente e isso não era bom", disse.
"Acredito que quando alguém muito jovem sofre este tipo de ansiedade ela não é diagnosticada e a automedicação faz-te sentir melhor. Simplesmente porque faz-te deixar de sentir", afirmou do documentário.
Foi no meio deste cenário que o artista se apaixonou por Hailey Baldwin, a modelo com quem se viria a casar e que, admite, o salvou do buraco negro em que se encontrava.
Depois disso, submeteu-se a tratamentos de desintoxicação e ainda hoje combate os efeitos das drogas, através de tratamentos em câmara hiperbárica. "Para pessoas que costumavam ter um problema com drogas, quando ficam sóbrias, os centros de prazer do cérebro não funcionam da mesma forma. Então, o que este tratamento faz é ajudar a reparar essa parte do cérebro e reparar os centros de prazer para equilibrá-los", explicou.
No mesmo documentário, Bieber revelou ainda sofrer da doença de Lyme, que o impediu de cantar e recordou como lhe custou cancelar uma digressão em 2016, quando estava no pico da sua luta contra a ansiedade e depressão.