
Todos os dias são duros para Tony Carreira. O acordar e retomar mais um dia sem uma das pessoas que mais ama na vida: a filha. Já passou mais de um ano desde que o cantor perdeu Sara Carreira, vítima de um acidente de viação. No dia 5 de dezembro de 2020, a vida do artista mudou para sempre.
Passou por momentos de uma tristeza profunda, admitiu que "bebeu mais do que devia", mas sempre encontrou nos dois filhos - David e Mickael - e na música, um sentido para recomeçar a sua vida.
E é nos concertos, em frente ao seu público fiel e que nunca o deixou cair, que Tony Carreira tem enfrentado a dor. Cinco meses após ter perdido a sua menina, o cantor afirmou, em conversa com Manuel Luís Goucha, que sabia que a música ia ser o seu maior refúgio. "Apetece-me cantar para ela porque a música tem uma magia especial." Em maio de 2021, o cantor já dava conta que tinha mais de 40 concertos marcados. "Já pedi ao meu agente para marcar o máximo de espetáculos possível. Preciso de cantar." O regresso aos palcos deu-se a 23 de junho, no Casino Estoril, semanas depois de ter sofrido um enfarte. Um concerto em nome da filha, cujas todas as receitas reverteram para a Associação Sara Carreira. Depois desta "estreia", Tony Carreira tem vivido a um ritmo alucinante.
Apresentou o seu novo álbum, 'Recomeçar' - a 27 de novembro na Altice Arena - e começou a sua tour por Portugal e pelo mundo. O cantor já iniciou a sua agenda em França, já esteve no Luxemburgo, na Bélgica e, pelo menos até maio, tem dias repletos de espetáculos. Segue-se agora uma quatro dias no Casino Estoril - entre 22 e 27 de março -, começa o mês de abril em França - com espetáculos nos dias 2, 3, 8, 9, 10, 16 e 17 - e já com o 7 de maio também fechado na Suíça. Tony Carreira promete continuar a cantar até que a voz lhe permita e o corpo aguente. "Estou a focar-me no meu trabalho, nos concertos, a trabalhar o mais que posso e aguente. O próximo ano será certamente de muita atividade. O palco é onde me sinto realmente melhor", conta revelando que hoje sente que as canções são "uma homenagem à filha". O DIA DO PAI EM PALCO E OS "CHOCOLATINHOS" QUE NUNCA MAIS VAI ESQUECER Dia 19 de março, o Dia do Pai, é mais um dia difícil para Tony Carreira que, apesar de ter perto ele dois filhos, é inevitável não ficar também marcado pela ausência de Sara. Este ano, e à semelhança do que tem sido o seu dia a dia, o cantor decidiu ocupar esta data do calendário com mais um espetáculo no Bocapole, em Bressuire, França.
Tony Carreira promete continuar a cantar até que a voz lhe permita e o corpo aguente. "Estou a focar-me no meu trabalho, nos concertos, a trabalhar o mais que posso e aguente. O próximo ano será certamente de muita atividade. O palco é onde me sinto realmente melhor", conta revelando que hoje sente que as canções são "uma homenagem à filha".
O DIA DO PAI EM PALCO E OS "CHOCOLATINHOS" QUE NUNCA MAIS VAI ESQUECER
Dia 19 de março, o Dia do Pai, é mais um dia difícil para Tony Carreira que, apesar de ter perto ele dois filhos, é inevitável não ficar também marcado pela ausência de Sara.
Este ano, e à semelhança do que tem sido o seu dia a dia, o cantor decidiu ocupar esta data do calendário com mais um espetáculo no Bocapole, em Bressuire, França.
Um dia que deixa marcas, principalmente porque era sempre passado com a sua menina. Em 2019, Sara chegou mesmo a revelar que havia uma prenda que não podia falar para o seu super-pai. "É um dia para estar com ele e dar-lhe uns chocolatinhos. É aproveitar esses momentos que são muito poucos", disse, referindo-se ao facto do pai passar muito tempo fora de casa devido aos concertos. "Estou a focar-me no meu trabalho, nos concertos, a trabalhar o mais que posso e aguente."Tony Carreira Recentemente, Tony Carreira referiu que, apesar de ter passado mais de um ano da morte da filha, ainda não é capaz de ouvir a voz de Sara. "Prefiro não ouvir as músicas da minha filha, pelo menos por enquanto."
"Estou a focar-me no meu trabalho, nos concertos, a trabalhar o mais que posso e aguente."Tony Carreira
Recentemente, Tony Carreira referiu que, apesar de ter passado mais de um ano da morte da filha, ainda não é capaz de ouvir a voz de Sara. "Prefiro não ouvir as músicas da minha filha, pelo menos por enquanto."