
Era uma inauguração muito aguardada pelos apaixonados pela casa francesa Dior, que pela primeira vez tem um espaço em Lisboa, mais precisamente naquela que é considerada a mais nobre Avenida da cidade. Em plena Avenida da Liberdade, mais precisamente no número 85, ocupa três andares do histórico edifício onde em tempos habitou a família de Alfredo Keil, o homem que compôs o hino nacional.
A loja, essa, é mais do que uma montra daquilo que é o melhor que se faz na marca de alta-costura parisiense. São peças elegantemente expostas e que convivem com verdadeiras obras de arte, como é o caso de uma das valquírias de Joana Vasconcelos, que abrilhantam o espaço. Pela loja há ainda painéis de azulejos com um simbolismo especial e que unem as cidades de Lisboa e Paris e outros objetos icónicos, que transformam o espaço como que num museu de bom gosto e elegância. Espalhados pela loja, há ainda peças com a assinatura de artistas como Valéria Nascimento, Bruno Ollé ou Pedro Calapez.
Para Portugal a marca trouxe várias linhas distintas, como algumas malas clássicas, mas também joias mais irreverentes e outras coleções pontuais. Como o espaço é muito - ao todo são mais de mil metros quadrados - há diferentes apostas da Dior que pode conhecer no número 85, sendo que o último piso foi reservado exclusivamente para a coleção feminina, enquanto o segundo andar está reservado ao segmento masculino.
Tudo está exposto de forma harmoniosa e equilibrada, sendo que cada manequim, cada balcão, cada prateleira foi pensado ao pormenor, para contar uma história e fazer sonhar.