
Foi criado no ano passado, quando já se acreditava haver pouco espaço no mercado português para novos festivais de verão, mas a estreia auspiciosa fez com que a organização tenha decidido ir à segunda volta e trazer novamente o MEO Kalorama ao Parque da Bela Vista, em Lisboa, recinto que é o palco de excelência do Rock in Rio.
E como prova de que a primeira edição - que trouxe Artic Monkeys, Nick Cave e Chemical Brothers a Lisboa - foi um sucesso, o investimento foi reforçado para o regresso do Kalorama, entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro. As infraestruturas foram melhoradas, com mais casas de banho, bares com ar condicionado e outras comodidades para que os festivaleiros se sintam confortáveis. Também o som, que foi alvo de algumas críticas na primeira edição, foi melhorado e haverá mais um palco, dedicado à música eletrónica, que será o primeiro a abrir e o último a fechar.
O cartaz também não desilude aqueles que foram ao primeiro Kalorama e gostaram. Para ver e ouvir há Blur (dia 31), que já foram anunciados depois do fecho da cartaz, como um trunfo secreto, Florence and the Machine (a 1 de setembro) e Arcade Fire (no dia 2).
O Festival tem tentado criar uma identidade própria e pretende marcar o encerramento dos festivais de verão, mas também marcar uma espécie de rentreé cultural, numa altura em que a maioria já terminou as férias e está de regresso a casa e ao trabalho.
Os ingressos para o MEO Kalorama têm o custo de 65 euros, para um bilhete diário, e de 160 euros para o passe de três dias.