A revista 'TV Guia' pediu ao especialista em decifrar pessoas e as suas microexpressões Alexandre Monteiro para estudar as interações entre a apresentadora Teresa Guilherme e a comentadora Ana Garcia Martins, a bloguer 'A Pipoca Mais Doce', durante as galas do 'Big Brother – A Revolução', na TVI, e as conclusões são surpreendentes.
"A questão entre a Teresa e a Ana é só uma luta pelo domínio. Não é de gostar. Não é que gostam ou não gostam uma da outra, mas somente lutam pelo controlo do espaço mediático", desvenda o perito, que não tem dúvidas: "Estamos perante um confronto de duas protagonistas com personalidade Alfa."
AFINAL QUEM GANHOU A GUERRA NA GALA DO 'BB - A REVOLUÇÃO'?
E o que move estas duas mulheres poderosas no espaço mediático português: "A Teresa usa o controlo e é muito mais poderosa. A Ana Garcia Martins é menos sábia na gestão deste poder, move-se mais pela impulsividade e pela raiva", analisa o especialista, explicando os sinais de dominação de uma e de outra: "Os sinais desse controlo de Teresa Guilherme são todos observáveis nos pequenos gestos: A Teresa transparece sempre tensão. Fala com a 'Pipoca' com o punho fechado em cima da mesa, sempre com uma expressão de desafio. As sobrancelhas da Teresa, quando fala, estão em V, que é a microexpressão facial de raiva. Estão lá todos os sinais de tensão", garante Alexandre Monteiro.
O especialista não tem dúvidas que nas galas do 'BB' assistimos a uma "luta silenciosa de poder. Pela tentativa de ser a pessoa mais importante ou mais poderosa nesta interação. Todas as pessoas têm esse medo, quando aparece alguém novo com potencial de protagonismo. Tenta-se de imediato subjugá-la. É o instinto natural de um Alfa que está a ser atacado".
'PICOCA' ACEITA DERROTA, MAS MOSTRA "NOJO" E "DESPREZO"
Apesar de 'A Pipoca Mais Doce' ter vindo a público declarar que não havia guerra entre as duas - "está tudo bem, não inventem histórias" – para o especialista contactado pela 'TV Guia' isso é "um sinal de submissão".
"A Ana nem teve muitos sinais a não ser resignação. Teve aquela questão de desprezo ao levantar o lábio do lado esquerdo, por se considerar superior na essência, mas não o consegue demonstrar. E depois a questão do nojo, ao franzir o nariz, que significa: "Eu não gosto, mas não estou a dizer", avança Alexandre Monteiro, rematando: "O que a boca cala o corpo fala. Verbalmente elas dizem que está tudo bem, mas os gestos, a linguagem não verbalmente, não indicam isso. Indica desafio, tensão e luta de poder".
Estes, e muitos outros pormenores, podem ser lidos na revista 'TV Guia' que já está nas bancas.
