
Os anos passam, mas a dor imensa continua presente na vida de Letizia. Faz 10 anos, esta terça-feira, dia 7 de fevereiro, que a sua irmã mais nova foi encontrada morta em casa, o apartamento de Letizia, em Madrid. As imagens da então princesa a chorar copiosamente no funeral de Erika emocionaram Espanha.
As duas irmãs eram muito próximas, chegaram a morar juntas no apartamento de Letizia, em Madrid. Erika era a confidente de Letizia e o seu suicídio mudou para sempre a vida da agora rainha.
De acordo com a imprensa na altura, Erika não conseguiu aguentar a pressão mediática de que era alvo por, de repente, ser vista como a irmã da Princesa das Astúrias, futura rainha de Espanha.
Erika Ortiz tinha 31 anos, uma filha com 6, Carla, e uma personalidade muito instável. Tinha-se separado do pai da filha, Antonio Vigo, estava em tratamento psiquiátrico por stress e ansiedade, tomava ansiolíticos e outros medicamentos. Terá sido encontrado no apartamento um frasco de medicamentos vazio, pelo que os investigadores policiais admitiram a hipótese de suicídio.
A imprensa espanhola diz que a irmã da rainha não aguentou a pressão dos media, da qual toda a família foi alvo assim que Letizia começou a namorar com o Felipe de Espanha. E que se agravou com o noivado.
Até à tragedia, era notório o interesse da família Ortiz Rocasolano em aparecer na imprensa: davam entrevistas, combinavam paparazzi e eram presenças assíduas nas páginas das revistas e jornais espanholas.
Depois do suicídio de Erika, o seu comportamento alterou-se radicalmente. Impulsionados por uma mistura de dor com um sentido de autoproteção, os Ortiz Rocasolano quase que desapareceram do mapa social, com a aquiescência da Casa Real.
Letizia ficou inconsolável com a morte da irmã, pois tinham uma relação muito próxima e cúmplice. Esta terça-feira o dia é de grande tristeza para a Rainha de Espanha.