
José Alberto Carvalho viveu dias de horror quando o país esteve e arder em outubro. Tudo porque os seus pais, a viverem numa das freguesias de Tábua, uma das zonas mais afectadas pela enorme tragédia que assolou Portugal, subitamente ficaram incontactáveis.O pivot do 'Jornal da Noite' conta o drama que viveu. "Fiquei muito preocupado porque não conseguia falar com eles fossem de que maneira fosse. Durante um dia inteiro", relembra "Felizmente, depois tudo correu pelo melhor", recorda. "Mas apanhámos todos um susto com os incêndios como nunca tínhamos tido. Na freguesia onde eles moram, que é relativamente isolada foi dos poucos locais que não ardeu... fiquei muito impressionado", explica.
Mais ainda porque o pai passou por um período muito complicado. Chegou a deixar de andar, o que deixou o pivot da TVI ainda mais aterrorizado. Porém esse é um capítulo agora encerrado. "Felizmente agora estão óptimos", diz. "Mas sou filho único por isso vivo sempre preocupado". Por isso mesmo e porque quer estar a par de todos os problemas de saúde e também das boas novas em casa ligar aos pais tornou-se uma actividade regular. "Não ligo todos os dias mas com regularidade. Dia sim dia não pelo menos. É natural porque é o que tem que ser."
Apesar de todo este carinho não vai poder passar a quadra natalícia com estes. "O Natal vai ser com os meus filhos. Em Lisboa. Pais separados leva alternância de dias. Este ano passo o 25 com eles", revela abrindo depois o jogo de como vai ser esse dia. "Sou eu que trato da mesa de jantar... não da cozinha... passo lá muito tempo mas não sou eu o cozinheiro. Faço é panquecas que os meus filhos dizem que são as melhores do mundo". Com toda esta gestão não passará a Consoada com os progenitores. "Claro que me custa não passar o Natal junto com eles, seja cá ou na aldeia deles. Mas sou uma pessoa pragmática na minha vida. O que não tem solução não é um problema. É como estou a encarar", defende.