
Horas depois de ter sido tornado público a morte do pai de Margarida Vila-Nova, a atriz deixou nas redes sociais uma mensagem para o progenitor, o produtor de televisão e cinema Pedro Martins.
"A morte é a curva da estrada, morrer é só não ser visto", mostrou a atriz, usando um poema de Fernando Pessoa sobre a morte. "Podemos morrer se apenas amámos".
A Academia Portuguesa de Cinema também deixou uma sentida homenagem a Pedro Martins.
"Há pessoas assim, que passam toda a vida pelas nossas vidas com um sorriso que damos sempre como certo, como seguro, como estando lá sempre. Há pessoas assim, como o Pedro Martins e o seu sorriso enternecedor e inesquecível que passa pela vida do Cinema Português e que nós achamos que está sempre aqui, certo, certeiro, seguro, sempre a criar, a construir, a deixar a sua marca, a fazer a História do Cinema e da Televisão em Portugal. O Pedro Martins, Membro desta Academia que hoje nos deixou, foi um dos fundadores da APORDOC – Associação pelo Documentário. Deu-nos o DOC Lisboa e só isso já chegava, não é? Mas não. O Pedro Martins foi um homem transversal no Cinema. Foi Assistente de Realização. Foi Decorador. Foi sobretudo Produtor, com a sua SP Filmes. E com a SP Filmes produziu, além de Cinema, alguns dos maiores sucessos da Televisão portuguesa dos últimos trinta anos. E como se não bastasse o DOC Lisboa e a APORDOC, e os filmes todos e a televisão toda e uma vida inteira ligada à Arte, o Pedro ainda nos permitiu que todos partilhássemos a sua Família. Porque a sua Família é também a nossa Família, hoje a Academia Portuguesa de Cinema não só saúda a vida do Pedro, como abraça fortemente a sua filha Margarida Vila-Nova", escreveram na sua página oficial de Facebook.