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Assédio nas ruas: a iniciativa que está a dar voz a quem sempre foi silenciado

79% das mulheres entre os 18 e os 35 anos já foram assediadas em locais públicos. A L’Oréal Paris quer mudar esta realidade.
08 de maio de 2025 às 11:38

Há números que incomodam. E ainda bem. Incomodam porque revelam uma verdade que muitas mulheres conhecem na pele: andar na rua, apanhar um transporte, sair à noite ou simplesmente estar num espaço público pode ser, muitas vezes, um cenário de medo, desconforto e vulnerabilidade.

De acordo com um estudo de 2023, conduzido pela L’Oréal Paris em parceria com a Ipsos, 79% das mulheres entre os 18 e os 35 anos afirmam ter sido assediadas em locais públicos. Um problema real, que vai muito além de um momento incómodo: afeta o bem-estar emocional, prejudica o percurso académico e pode até condicionar escolhas profissionais.

Para dar resposta a esta realidade, a L’Oréal Paris, enquanto marca assumidamente feminista, lançou em 2020 o programa internacional Stand Up Contra o Assédio em Locais Públicos, em colaboração com a ONG Right To Be. A missão é clara: empoderar todas as pessoas – mulheres, homens, vítimas e testemunhas – a saber como agir perante uma situação de assédio.

Uma formação simples, um impacto profundo

Através de formações curtas e acessíveis, o programa Stand Up apresenta a metodologia dos 5D – cinco formas práticas e seguras de intervir, sem pôr ninguém em risco:

Distrair: criar uma distração que desvie a atenção do assediador e quebre a dinâmica da situação. Pode ser algo tão simples como fazer uma pergunta à vítima ou deixar cair algo de propósito, apenas para interromper o momento.

Delegar: procurar ajuda. Falar com alguém por perto – como um segurança, motorista ou funcionário – e explicar o que está a acontecer, pedindo-lhe para intervir.

Documentar: observar e registar. Se for seguro fazê-lo, gravar ou tirar notas do incidente. Mas é essencial garantir que esse conteúdo só será partilhado com o consentimento da vítima.

Dar assistência: abordar a pessoa assediada depois da situação, perguntar se está bem e oferecer apoio. Às vezes, um simples “precisas de ajuda?” pode fazer toda a diferença.

Dialogar: confrontar diretamente o assediador. Só deve ser usado se a situação for segura, com frases claras e firmes, como “isso é inapropriado, pára com isso”.

Apesar da urgência do tema, ainda existe uma ideia errada enraizada: 59% dos homens e 53% das mulheres acreditam que, por vezes, é o comportamento ou a aparência da mulher que provoca o assédio. Esta perceção distorcida reforça a importância de mais educação, mais formação e mais diálogo.

O Stand Up não pretende ensinar a confrontar agressores, mas sim mostrar que há sempre uma forma de agir, mesmo que seja apenas ficar ao lado da vítima.

Educar para proteger

A mudança começa com a consciência. E a L’Oréal Paris quer ser parte ativa dessa mudança. Ao investir neste programa global de sensibilização e capacitação, a marca reforça a sua missão de defender o direito de todas as mulheres caminharem com liberdade, confiança e segurança.

A formação é gratuita e pode ser feita online, em menos de 10 minutos. Faça já a formação. Porque o assédio não deve ser ignorado. E o silêncio nunca será a resposta.

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