
Luciana Abreu, de 31 anos, vai voltar a sentar-se no banco dos réus, no próximo dia 3 de março, devido a uma queixa-crime por difamação interposta pelo pai da artista, Luís Costa Real, atualmente a residir no Brasil. A nova sessão do julgamento começa às 10 horas da manhã com Luciana Abreu a defender-se das acusações do pai.
Este julgamento teve, até agora, uma única sessão - a 11 de outubro de 2016 - onde nada aconteceu, exceto a constatação pela juiz titular de que havia erros processuais que teriam de ser ultrapassados, arguidos que não tinham sido notificados da sua condição e, por consequência, testemunhas não arroladas para o efeito.
A atriz e cantora, que se notabilizou na televisão portuguesa com a personagem 'Floribella', a protagonista de uma série juvenil da SIC emitida em 2006 e 2007, terá feito publicamente, no auge do mediatismo do programa, declarações que não caíram bem a Luís Costa Real, nomeadamente as de que o pai era "alcoólico", "drogado" e que teria agredido familiares, um suposto drama que a estrela terá vivido na infância.
Em junho de 2007, perante uma plateia cheia na Assembleia da República, a então jovem figura pública revelou as dificuldades familiares que teve, em especial com o pai, que foi formalmente condenado em 2005 por um crime de violência doméstica, após uma queixa nas autoridades por agressão física a Ludovina Abreu, mãe de Luciana, com quem esta cortou relações no final de 2016.
"Nunca irei perdoar o meu pai. Ele ficou para trás e não quero nada dele", referiu então no parlamento a estrela da SIC, depois de ter revelado uma alegada vida de horror e terror na antiga casa paterna. Luís Costa Real não gostou do que ouviu e leu na comunicação social a seu respeito e decidiu processar a filha em tribunal, vincando na acusação o quanto estas imputações pesaram na sua vida.