Diego Armando Maradona morreu aos 60 anos, no dia 25 de novembro de 2020. Esta quinta-feira, dia 13 de março, realizou-se mais uma sessão do julgamento que decorre na Argentina contra sete dos oito profissionais de saúde que acompanhavam o antigo jogador de futebol nos últimos dias de vida.
O advogado das filhas de Maradona, Fernando Burlando, afirmou no Tribunal Oral Criminal Número 3 de San Isidro, em Buenos Aires, que "a casa era uma pocilga, uma sujeira poucas vezes vista", referindo-se ao local onde o argentino morreu.
Fernando Burlano, apresentou uma maquete para mostrar as condições da propriedade e sublinhou que era "inapropriada para um internamento domiciliário". Explicou ainda que a casa de banho tinha menos de um metro de largura e era de difícil acesso. "Aquilo que pretendo é que descrevam a sujeira que aquilo era", afirmou o advogado.
Concluiu denunciando a distância a que os enfermeiros se mantinham de Maradona, que tornava impossível que o ouvissem quando o mesmo se queixava ou pedia algo. O julgamento prossegue no dia 18, próxima terça-feira, com as declarações dos polícias e dos comissários que chegaram primeiro ao local do óbito.
