
Alexandra Lencastre desembolsou milhares de euros para realizar um sonho antigo: abrir um espaço de estética. Conseguiu-o em fevereiro de 2022 com a 'Silk Body & Skin', uma clínica, em Lisboa, onde se realizavam tratamentos estéticos e de fisioterapia, cirurgias não invasivas e onde se vendiam e comercializavam produtos de dermocosmética e naturais. Um espaço que pertenceu ao antigo namorado, Nuno Oliveira Fernandes.
Contudo, os negócios não correram bem e a atriz foi obrigada a fechar as portas da sua clínica em setembro de 2022. O insucesso do negócio deveu-se à falta de clientes. "A faturação era baixa e não dava lucro, mas estava tudo encaminhado para a Alexandra ter duas sócias, uma portuguesa e outra do Dubai. Só que a sociedade acabou por não se concretizar, mas não sei o que se passou", assumiu na altura Liliane Campos, antiga recepcionista da clínica.
Na altura revelou ainda: "A Alexandra ficou a dever-me dinheiro, referente ao acerto do meu contrato (que terminou a 31 de agosto de 2022 e fiquei a trabalhar até ao final de setembro) e ao subsídio de férias. O total ronda os 2 mil euros. Quando a clínica fechou recebi o meu último salário em duas partes: no início e no fim de outubro", disse e acrescentou ainda: "Estou a resolver uma situação que ela me criou na Segurança Social porque depois de terminar o meu contrato, pediu-me para continuar a trabalhar porque o vínculo à clínica ia ser renovado. Pensei mesmo que ela tinha feito a renovação do mesmo, mas a 26 de fevereiro de 2023 verifiquei na Segurança Social que ela fez o acerto, só que eu não recebi nada", contou a ex-funcionária da atriz.
Esta irregularidade levou a ex-funcionária da diva das novelas a agir judicialmente. "Tentei tudo para chegar a um acordo porque precisava e preciso do dinheiro para ajudar a minha mãe que está doente. A Alexandra recusou e entrei com uma ação contra ela no Tribunal do Trabalho", revelou Liliane Campos.
Entretanto, este problema judicial chegou ao fim com Alexandra a ser obrigada a pagar os valores em falta acrescidos de uma indemnização, conforme avança a revista 'TV7 Dias'. "No passado dia 21 de maio, a luta desta rapariga chegou ao fim, isto porque as partes chegaram a acordo nos corredores do tribunal, oficializado, posteriormente, em sede de justiça.", lê-se na referida publicação.
Os valores em falta de subsídios de férias e de Natal, bem como as férias não gozadas rondavam os 1350 euros, fora a indemnização a que teria legalmente direito, uma vez que não foi despedida com justa causa.