
A campeã olímpica por equipas pela seleção francesa de judo nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Margaux Pinot, usou as redes sociais para denunciar a agressão que sofreu do companheiro e treinador, Alain Schmitt.
A medalhista de ouro e ainda campeã europeia em Praga'2020 e Minsk'2019, e prata na mesma competição em Lisboa'2021 e Varsóvia'2017, também se indignou com a decisão da Justiça francesa, por ter libertado o agressor na terça-feira, 30, por falta de provas.
"Durante a noite de sábado para domingo, fui vítima de uma agressão em minha casa pelo meu companheiro e treinador. Fui insultada, socada, a minha cabeça foi contra o chão várias vezes. E finalmente estrangulada", acusou Margaux Pinot no Twitter.
De acordo com o jornal francês 'L'Equipe', citado pelo 'Record', Alain Schmitt foi detido às 2h27 da manhã de domingo, 28 de novembro, quando estava a caminho do aeroporto. "Estava a morrer. Tenho vários ferimentos, nariz fraturado e 10 dias de baixa no trabalho. A justiça decidiu libertá-lo. Do que vale a defesa de calúnia contra as minhas feridas e sangue espalhado pelo meu apartamento? Estava a faltar a minha morte? Provavelmente, foi o judo que me salvou", declarou Margaux Pinot.
Alain Schmitt, de 38 anos de idade, contestou as acusações: "Eu não agredi ninguém."