
Abraços, beijos e muita cumplicidade. As fotografias que fazem a capa da revista alemã ‘Bunte’ são reveladoras. Charlene, princesa, casada com Alberto do Mónaco, continua a exceder-se nas manifestações de carinho aos seus amigos.
Amigos homens, entenda-se. Enquanto o marido se encontrava na fria Rússia como espectador e representante do seu principado nos Jogos Olímpicos de Sochi, a sua mulher encontrava-se ao Sol, no calor de Saint Barth, nas Caraíbas, no iate de uns amigos.
Entre esses amigos estava o homem a quem Charlene mimou efusivamente durante um almoço no restaurante de luxo Bonito, surpresa das surpresas, um reverendo anglicano, Charlie Vere Nicoll, que estava acompanhado da mulher.
Ainda assim a polémica rebentou uma vez mais, como seria de esperar. Afinal, esta não é a primeira vez que Charlene falha encontros oficiais para se divertir, acabando Alberto por comparecer sozinho.
Para Carlos Pissarra, relações-públicas e especialista em famílias reais europeias, "mesmo que sejam inocentes – que acredito que o sejam! – estas demonstrações não são próprias da mulher de um soberano", diz.
No entanto, acrescenta, as atitudes de Charlene seguem a mesma linha com que há longas décadas a família real do Mónaco tem brindado os súbditos: "Tem sido sempre a excepção à regra entre as famílias reais europeias. Charlene entrou na família e deixou-se contagiar pelos modos e atitudes que já se generalizam há duas gerações".
AFASTADA DOS DEVERES OFICIAISEsta não é a primeira vez que a princesa causa polémica por causa do relacionamento pouco convencional que mantém com outros homens desde que casou com o príncipe Alberto.
Muitos monegascos se questionam sobre o futuro desta relação, especialmente porque Charlene não parece interessar-se por representar o principado ao lado do marido.
O que também não constitui novidade para Carlos Pissarra. "Também as ausências e as prioridades da princesa são cenas típicas da vida de uma família principesca atípica.
Mas creio que todos eles vivem felizes com esse ‘modus vivendis’.Todos, sem excepção, desde Carolina e sobretudo ela, sempre viveram a transgredir aquilo que ainda achamos que são as regras que se aplicam a uma família real ou principesca (o Mónaco é um principado e os Grimaldi não são altezas reais mas sim sereníssimas!), regras essas que felizmente ainda predominam na Europa coroada".