
Tinha apenas nove anos quando ficou órfã de pai e a sua vida nunca mais foi a mesma. Desde então tornou-se a única herdeira de Elvis Presley que lhe deixou um património de mais de 100 milhões de dólares (92 milhões de euros) ao qual se somou a mítica propriedade, Graceland.
Priscilla Presley que na altura já estava divorciada do 'Rei do Rock' assumiu a gestão da herança e, ao longo do anos, conseguiu aumentar a fortuna da filha. A "viúva" (que já não o era) percebeu que Graceland, a casa de Memphis (Tennessee) onde vivia e morreu Elvis Presley, poderia ser transformada num filão de ouro.
Fez da propriedade numa espécie de "santuário" e os ingressos dos fãs e turistas tornou-se numa enorme fonte de rendimentos. Ainda hoje, é um dos destinos mais visitados dos Estados Unidos. Só que ao completar 25 anos, Lisa Marie Presley decidiu ser ela a tomar as decisões em relação à sua herança.
Contratou o gestor Barry Siegel que vendeu 85% dos interesses da Elvis Presley Enterprises, incluidos os direitos de nome e imagem da estrela maior do rock&roll. O declínio financeiro começou nessa altura. De 100 milhões de dólares passou rapidamente para uma conta em que (só) lá estavam 40 milhões. 10 anos mais tarde, já não havia milhões. 14 mil dólares (12.800 mil euros) era quanto restava da fortuna.
Despediu o gestor e em 2018 Lisa Marie Presley via-se a braços com uma dívida que já orçava uma quantia difícil de gerir: 16 milhões de euros. Avançou com um processo contra Siegel, mas até ao momento - data da sua morte - não havia recuperado absolutamente nada.